Capítulo 30

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》Hey, o que acha de ir ao Shopping? Podemos comprar roupas novas pra você voltar ao trabalho! – Luiza entrou falando no quarto da amiga, quase pulando de empolgação. Letícia riu, largando os desenhos em que trabalhava e se virando na cadeira, para olhar a outra garota. – Ual leh, esses estão incríveis! Parece que alguém acordou inspirada hoje. – ela completou, olhando os desenhos.

》Obrigada. Eu adoraria ir ao shopping. Deus sabe como eu tô precisando disso. Que horas você quer sair?

》O mais rápido possível! Vai se trocar, que eu vou por uma roupa também. Pensei em almoçar por lá hoje, a gente anda muito em casa...

Letícia riu da careta que a amiga fez e concordou com ela porque, de fato, as duas ficaram muito tempo em casa, comendo comida caseira e tendo dias pacatos. E ambas não aguentavam isso por muito tempo.

Agora fazia pouco mais de uma semana que Letícia tinha voltado pra casa, e Maria tinha voltado ao trabalho dois dias depois disso, deixando a melhor amiga com a mãe e o namorado, quando ele estava livre. Letícia entendia. Sabia que ambos tinham praticamente abandonado suas obrigações quando ela estava longe. Mas agora Flávia tinha voltado pra casa também, carregada de presentes que Letícia tinha mandado para a família no Brasil, e era fim de semana. Ou seja, era hora das duas irem se divertir, fora de casa.

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Alguns minutos depois, ambas já estavam no shopping mais próximo, sentadas em um restaurante estilo familiar. Letícia usava um short preto, regata branca e um casaquinho  leve de crochê da mesma cor, com um par de sapatilhas brancas e o cabelo preso em uma trança que caia sobre seu ombro direito. Já Luiza usava um short jeans, camiseta preta e uma camisa xadrez em vermelho e preto, com um All Star preto de cano médio nos pés e mexas finas de cabelo escuro escapando do coque frouxo que tinha feito.

》Vamos, me conte como estão as coisas com  Nash! – Letícia exigiu, com empolgação transbordando de seu tom de voz

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》Vamos, me conte como estão as coisas com  Nash! – Letícia exigiu, com empolgação transbordando de seu tom de voz. 

》Estamos deixando as coisas fluindo, sabe como é. Não temos rótulos ainda. Mas, tem sido gostoso. Acho que, independente de tudo isso, somos amigos. E você e Shawn, estão bem? Sabe, depois de tudo... – ela deixou o final da frase no ar, e Letícia suspirou, sabendo o que ela queria dizer. 

》Tem sido um pouquinho difícil.  Outro dia ele dormiu lá em casa, e eu coloquei um pijama de calor, com short. Ele viu alguns machucados e ficou esquisito. Acho que se segurou pra não chorar. E aí ficou um clima estranho entre a gente. Tem sido assim sempre que alguma coisa lembra aquele incidente todo. Quando eu tenho pesadelos, quando ele vê algum machucado, quando eu comento que senti falta de alguma coisa... Mas, esta ficando menos difícil. Acho que é questão de tempo pra ele esquecer isso tudo e as coisas voltarem ao normal.

》Apenas tome cuidado.  Lembre-se que, caso as coisas não melhorem, você não tem que aguentar nenhuma situação. Adoro Shawn, mas adoro mais você... – a amiga falou, alcançando a mão dela por sobre a mesa. Letícia sorriu, sentindo a preocupação da outra moça. Ela apertou a mão de Maria, como que para tranquiliza-la. Então os pedidos chegaram, e elas embarcaram em uma conversa banal enquanto saboreavam seus pratos.

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》Amor? – Letícia chamou o namorado, em um tom quase hesitante, quando os dois estavam no carro, voltando da casa dos pais dele. – Como você se sente sobre uma viagem?

》Você sabe que eu gosto de viajar baby. Amaria viajar com você, tenho certeza. Em que destino você está pensando? – ele respondeu, alcançando a mão dela e entrelaçando seus dedos.

》Brasil. O que você acha? Estou com saudades de casa, da minha família.  E você só conhece a minha mãe, até hoje, e eu conheço um monte de e familiar seu. Além disso, o Brasil é lindo. É quase um crime que você nunca tenha visto.

》Parece incrível pra mim. E eu adoraria conhecer o resto da sua família, acredite. Então, pensou em uma data? – Ela sorriu ao perceber a certeza na voz dele. – Oh, deixe-me perguntar. Seriamos só nós dois? – ela se remexeu desconfortável de repente no magnífico banco de couro. Ela tinha perdido a voz em um segundo, com medo de irrita-lo.
Por um lado, ela se perguntava se eles tinham poucos programas a sós, mas, por outro, não lhe parecia certo deixar Luiza e Nash de fora de uma viagens dessas. Era o país natal dela também, e ela sabia que a amiga também sentia falta da família.  Mas, para Maria, assim como para ela, era estranho pensar em ir ao Brasil sem a melhor amiga. Não seria a mesma coisa. Antes que ela pudesse abrir a boca e dar voz a esse pensamentos, porém, ele sorriu e falou de novo. – Esta tudo bem querida. Será uma viagem de amigos então, se eles toparem. Não se preocupe, sei que é estranho pra você ir até lá sem ela... Esta tudo bem.

Ela sorriu, e ele inclinou pra deixar um rápido selinho nos lábios dele.

》 Amo você. Muito, muito, muito. Você é um anjo, o namorado que eu pedi aos deuses.

》Eu também te amo minha flor. Muito, muito, muito.

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