Capítulo 6

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Oi pessoas, voltei... Hehehehe.
Dessa vez estou fazendo diferente, deixando a notinha antes do capítulo e não depois.
Primeiro eu quero pedir desculpas por não ter postado semana passada, tive umas questões pessoais para resolver e acabei não podendo revisar o capítulo para postar, espero que me entendam.
Aproveitem o capítulo e como sempre digo, espero que gostem.

Boa leitura e não esqueçam das estrelinhas e comentários se gostarem do capítulo hahahahaha

Até próximo sábado!!!
😘

Estacionei o carro em frente ao lugar que por anos chamei de lar, e quando era criança realmente acreditava nisso. Olhando hoje vejo que nunca foi mais do que uma construção de alvenaria.

Um lar é mais do que 4 pessoas vivendo debaixo do mesmo teto, fingindo que os problemas familiares não existem. É mais do que um pai dando agrados materiais a filha para camuflar a falta de amor da mãe por ela. Um lar é o que essa casa não foi para mim.

Senti o olhar atento de Daniel em mim enquanto eu me afundava um pouco mais no banco.

- Chegamos?

- Sim. - bufei. - e agora estou treinando minha paciência para esse almoço.

Daniel colocou a mão sobre a minha que estava em minha coxa.

- É tão ruim assim?

Olhei para nossas mãos e depois para ele, que me encarava sério.

Sorri sem humor.

- Tire suas próprias conclusões depois de conhecer minha mãe.

Me endireitei e puxei minha mão para desligar o motor. Ao sair do carro minha mente foi inundada por memórias da última vez que estive aqui, antes do meu pai e Bryan me internarem. Fechei os olhos para espantar as péssimas recordações.

- Eu conheço seus pais. - ele disse já a meu lado. Incrível como eu o senti se aproximando mesmo com os olhos fechados. - eles foram em Oxford algumas vezes, visitar o Bry.

Abri os olhos.

- Minha mãe é diferente comigo, ela ama o Bry, já não posso dizer o mesmo de mim.

Daniel negou com a cabeça.

- Ela te gerou, deu à luz, te criou. Como é possível ela não te amar?

- Pergunte a ela. - encolhi os ombros. - ela não me ama Daniel, eu fui o calo nos planos dela. Eu sou um fardo que ela não pode se livrar sem manchar a imagem perfeita dela diante da sociedade. - guardei as chaves na pequena bolsa a tiracolo. - além de que eu não diria que Lilian me criou, apenas teve o título de mãe, mas meu pai, meu irmão e as babás foram os que me criaram e deram amor.

Daniel colocou a mão sobre meu ombro e o apertou levemente.

- Eu vou fazer o que estiver ao meu alcance pra te ajudar com isso.

Sorri agradecida.

- Você já está fazendo muito me acompanhando, ela não costuma agir como a madrasta da Cinderela na frente de estranhos.

Como não te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora