Capítulo 26 - Cassandra Caixão.
Oi, meu nome é Cassandra Caixão. Eu moro com meu pai, minha mãe e meu irmãozinho pequeno. Meu pai é escritor, e talvez por isso, eu também adoro escrever. Escrevo pequenos contos, mas só pra passar o tempo. Além de escrever eu também adoro ler, e estou aprendendo a tocar violino. Por enquanto, quem estiver ao meu redor enquanto estou treinando, que proteja seus tímpanos. Mas talvez um dia eu evolua. Ou não!
Ontem no boliche foi mesmo muito divertido. Convenhamos que eu sou aquele tipo de garota que está bem longe de ser popular, mas acho que finalmente, estou ampliando minhas amizades.
Eu me considerava apenas uma adolescente normal. Só que depois da noite de ontem eu venho me sentindo meio estranha. Não sei o que está acontecendo. Me sinto meio aflita a luz do sol, e não tô tendo apetite. Se continuar assim, logo eu vou ter que ir no médico. Vai que eu esteja com dengue ou qualquer outra doença e não saiba?
Uma coisa que antes eu nunca tinha reparado é que minha mãe é muito misteriosa. Eu não sei de nada sobre o seu passado, nada. Ela vive sumindo de noite e voltando só no dia seguinte. Não sei o que ela faz nessas sumidas, tenho até medo de descobrir. Mas eu acho que ela não traí o meu pai, pois diz que ama a nossa família. Acredito nela.
Posso dizer que era uma pessoa feliz, mas agora sou muito mais feliz, depois que conheci Wolfang. Ele também gosta de ler, escreve, e até toca guitarra! Ele toca de verdade, não é como eu tocando violino, é como o guitarrista da Avril Lavigne toca durante os shows. Eu sei que independente do que ele escolhe fazer, ele sempre faz bem feito. Ele fala que é bom com tudo, menos com as pessoas. Eu queria ter conhecido ele antes. Sei que parece brega, mas a gente já tá pensando até em casar. A minha vida é legal de ser vivida e não ouvida. Acho que já falei tudo sobre mim.—•—•—
Capítulo 26 - Johnny.
O meu pai pode até ter feito coisas horríveis. Mas eu não tenho culpa, não adianta eu ficar me condenando. É hora de eu virar a página.
Summer conseguiu um novo emprego e está muito feliz, então me chamou para comemorar. Achei uma boa ideia, essa é uma ótima maneira de eu voltar a me socializar. Eu não tenho uma conversa normal desde aquele dia que eu fui falar com o Malcom sobre sermos irmãos. Depois daquele dia tudo mudou. As minhas últimas conversas tem envolvido palavras como cura, assassinato, segredo. Já cansei desses assuntos. Summer me chamou pra um bar/karaokê. Vai ser divertido.
Quando chego no endereço, vejo ela sentada em uma mesinha me esperando.
—Johnny!
—Oi Summer.
—Você está bem melhor!
—Valeu?
Então pedimos uma porção de batata frita com chedar para beliscar o estômago. E finalmente tenho uma conversa normal.
—Então, Summer, qual é a do seu novo emprego?
—Promete que não vai me julgar quando souber?
—Prometo.
—Antes eu trabalhava num restaurante, e até que eu ganhava bem. Mas eu nunca gostei muito daquele emprego. Eu sempre quis ser atleta, de preferência uma jogadora de futebol. Então eu larguei aquele emprego, mas o mais próximo do emprego dos meus sonhos que consegui até agora foi trabalhar em na bilheteria de um estádio, mas logo vou conseguir entrar em um time amador. E aí quem sabe eu consigo me destacar e conseguir oportunidades melhores?
—Eu tenho um amigo que é personal trainer. Ele deve conhecer alguém que possa te colocar em um time de futebol.
—Você falaria com ele por mim?
—Claro, Summer.
—Valeu Johnny! Você é demais. E você parou de beber?
—Parei de encher a cara, se é disso que você tá falando. Beber não vai resolver problema nenhum.
—Não mesmo! Eu te contei que me mudei?
—Não...
—Eu fui morar em um apartamento aqui em San Myshuno.
—Mas por que você não mora mais com seus amigos? - pergunto
—Por que eles são uns babacas.
Não sei o que eles fizeram, mas devem ter feito uma coisa mesmo muito chata pra deixar a Summer desse jeito. Melhor nem tocar nesse assunto, ele parece delicado.
Pedimos comida de verdade, batemos papo furado enquanto comemos. Então o gerente do estabelecimento anuncia no microfone:
—Atenção a todos! Hoje é o dia do concurso de duetos no karaokê. A dupla que mais agradar meus ouvidos vai levar o prêmio de 500 simoleons.
Uau! É uma boa quantia. O gerente mal acaba de falar quando Summer olha pra mim e pergunta:
—O que você acha da gente cantar lá na frente? Não custa tentar.
—Summer, eu não sei cantar.
—Eu também não, mas eu adoraria ganhar um dinheirinho assim fácil!
—Então vamos, bora pagar mico!
Então dois caras, um senhor de idade, e o outro um jovem moreno com cabelo black-power, vão lá na frente cantar. Entramos na fila.
Aparentemente, esse karaokê é para amadores, pois essa dupla não cantou muito bem. Fico aliviado, pelo jeito, eu não sou o único aqui que não sei cantar. É a vez de mim e da Summer e escolhemos a música Lucky, uma música que nós dois gostamos muito de ouvir.
Quando pego o microfone e começo a cantar percebo que minhas pernas estão tremendo. Então Summer olha pra mim com um olhar tranquilizador e tudo fica mais calmo. É a vez dela cantar a outra estrofe. Quando ela termina nós dois cantamos juntos. Já nem me preocupo mais com a música, quando percebo eu e Summer estamos felizes cantando, e apesar de haver uma pequena plateia, sinto como se nesse salão, estivesse apenas eu e ela cantando uma música de amor. Sinto uma sensação incrível, e conforme a música passa, eu e Summer nos aproximamos cada vez mais. Os olhos dela brilham como estrelas e acho que os meus também estão brilhando. Estamos chegando no fim da música, e meu coração bate forte. Quando acabamos, Summer olha pra mim feliz e então me abraça. E quando vejo, estou beijando ela na frente de todo mundo. Quando notamos que todos estão nos olhando, nós dois coramos e voltamos ao nosso lugar apressadamente, enquanto recebemos aplausos animados. Todos pensam que eu e ela somos um casal. Será que somos?
Ela parece sem graça, então sou em quem quebra o gelo que se formou entre nós.
—Você canta muito bem.
—Você também.
—Vamos ver as outras apresentações - sugiro.
—Boa ideia. O que acha de pedirmos alguma batida?
—Se você não for jogar fora - brinco. Summer ri, e então fala:
—Dessa vez não vou jogar fora, vamos beber pra comemorar!
Então vamos bebendo, conforme as apresentação vão passando. Não faço ideia de quem vai ganhar, pra mim todos aqui cantam no mesmo nível. Mas não acredito muito que eu e Summer podemos ganhar. Então o gerente vai ao microfone e anuncia:
—Agora são 22:00 e o concurso acaba aqui. Eu gostaria de parabenizar a vocês e dizer que o que vale é participar, e estou muito feliz com a participação de todos vocês. Peço uma salva de palmas para todas as duplas que cantaram aqui na frente. - então todos batemos palmas por educação, e então ele continua - Toda sexta-feira à noite teremos essa competição, mas nem sempre teremos um prêmio tão recheado quanto esse, normalmente é apenas o pedido por conta da casa. Enfim, eu e os funcionários daqui, já decidimos qual foi a nossa dupla favorita. E os campeões do concurso amador de karaokê são.... - após uma longa pausa ele anuncia - João e Sandy!
Todos batem palma, mas nenhuma dupla se manifesta, então, ele volta a falar.
—Vocês dois aí, a loira e o de topete. - ele aponta pra nós.
—A gente? - pergunto
—Sim, são vocês, não sejam tímidos.
—Somos Summer e Johnny - fala a Summer.
—Então chamo aqui, Johnny e Summer!
Então alguns riem e os outros batem palma. Então eu e Summer vamos lá na frente e ganhamos até um troféu de plástico pintado de tinta dourada.
—Muito obrigado - falo sem saber o que dizer.
Então depois que eu e Summer finalmente saímos dessa situação constrangedora, e desse karaokê, com 500 simoleons e um troféu falso, vamos caminhar na praça na frente de onde a gente tava.
—Nossa, a noite de hoje foi.... diferente - a Summer fala.
—Ô se foi.
—E o que foi aquele beijo? - ela pergunta
—Eu não sei... não sei se foi a música romântica, ou como você tá bonita, mas quando vi, já estava acontecendo.
—O beijo foi bom....
—Também acho. Tudo que eu queria era dar replay pra voltar pra aquele momento. - falo sendo bem sincero.
—Você não precisa voltar naquele momento pra me beijar.
—O que você acha da gente ir pra minha casa? - pergunto sugestivo.
—Já é tarde e amanhã tenho trabalho. Mas quem sabe outro dia?
—Sim, eu adoraria. Você me liga quando puder? - pergunto.
—Ligo. Então acho que a nossa noite fica por aqui. Tó a sua parte do dinheiro Johnny. - ela me dá 250 simoleons
—Obrigado. Pode ficar com o troféu. Boa noite.
Então eu abro os braços pra abraçar ela, e ela vem me dar um beijo na bochecha, mas para ao ver que eu ia dar um abraço. Foi confuso, mas no fim a gente se despediu com um simples tchau e foi cada um pro seu canto.

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Sim's Life
FanfictionEssa é a minha primeira fanfic, espero que esteja boa. É de The Sims 4, e todo capítulo é narrado por um sim diferente (mesmo assim, recomendo que não pule nenhum capítulo, para não receber SPOILER!). Toda família tem segredos. E ao longo da fic, vá...