|| CAPÍTULO SETE | ESSE HOMEM É MEU||.

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B R I D G E T   J O N E S 

CLARITY,  ZEED

Minhas mãos e têmporas tremeram enquanto eu releio as últimas mensagens de Ian, a dor da angústia que eu jazia em meu peito é substituída por um sentimento nebuloso que quando somado ao meu temperamento não muito brado ou tolerante faz com que a raiva e o ciúmes que eu sinto impere em meu ser.

Asiática gosto*sa me esperando....

Pode ter certeza...

Duas frases, sete palavras, que estão me enlouquecendo.

Nenhuma asiática go*stosa iria rolar na cama de Ian e muito menos iria tomar proveito dele!

A única mulher que iria fazer isso seria eu!

Eu tentei lutar com o que sentia por ele, tentei de todas as formas não me deixar cativar por Ian, mais isso era impossível! Me acovardei dando de mãos beijadas meu homem, a uma asiática magricela que com certeza nunca saberá que além da beleza que Ian possui, ele também tem um coração grandioso e cheio de amor, amor esse que seria meu! Nem que eu tivesse que lutar com unhas e dentes para conquista-lo e eu faria sem medo ou reservas.

"Parece que você não é uma covarde em tudo"

A di*aba resolve se manifestar.

Eu não sou!

"Então o que dia*bos você está fazendo garota, vá buscar seu homem"

- Eu irei, mais antes eu tenho algo importante a fazer. - No celular digitei o número que nunca ousei em ligar. O sabia de cor, já que quando criança esperei todos os dias suas ligações até que quando era grande o bastante percebi que esse dia jamais iria chegar.

Antes de apertar na opção "ligar" eu ainda encarei o número.

Eu precisava disso! Se eu estava disposta para lutar por Ian, eu também precisaria ir em busca de um enceramento ou uma iniciação de relação com Carla. Mesmo que sua escolha seja a primeira opção, ela jamais irá deixar de ser minha mãe.

Finalmente liguei e no segundo toque ela atendeu.

- Bridget, você por acaso sabe que horas são? - ignoro a forma que sou saudada por ela, e apenas foco no fato que ela sabe que este número pertence a mim.

Passei anos sem vê-la a não ser por fotos em revistas famosas ou em jornais que eu fazia questão em comprar. No entanto, ouvi-la agora depois de quase uma década me traz nostalgia e saudade de um tempo que jamais voltará, infelizmente.

Engolindo em seco fui direto ao ponto.

- Sinceramente, não! E eu não te liguei para isso, Carla! - ela suspirou pesadamente do outro lado da linha e eu continue. - Fazem dez anos que eu não te vejo, e todo esse tempo, além da saudade que eu sentia por você eu tive que lidar com o peso de suas últimas palavras. Sabe, foi difícil, eu precisei de anos para conseguir pegar este telefone e te ligar, então enquanto a coragem corre em minhas veias e o sentimento de obstinação está tão presente em mim, eu vou lhe dizer algo.

- Eu não sou uma covarde, eu nunca fui! Ter desistido do seu sonho para seguir o meu não me faz uma perdedora, mesmo sabendo que no processo existia a possibilidade e risco de perder seu amor, e veja só Carla, isso aconteceu! E você nunca vai saber o quanto doeu, eu queria lhe dizer que hoje não dói mais, no entanto eu estaria mentindo ao afirmar isso. Mas com o tempo eu aprendi a viver com peso das minhas escolha e Carla, eu posso ter perdido você, mas no caminho eu ganhei um punhado de pessoas que me amam e aceitam exatamente como eu sou, e eu sou feliz assim. Eu não preciso de carros importados ou duplex luxuosos na Quinta Avenida para isso. Você nunca me perguntou uma vez se quer se eu era feliz, mas mesmo assim eu irei dizer! Eu sou feliz Carla, como eu jamais teria sido se tivesse seguido seus passos ao invés dos meus , por que a Bridget que você queria que eu fosse, não era a real e sim apenas um molde mau feito seu! - o celular tremia em minhas mãos do outro lado da linha ouvia a segurar o choro.

Duas Semanas de Amor [Concluído ]✔Onde histórias criam vida. Descubra agora