I A N K I N G
Silêncio,
Silêncio,
Silêncio.
Meus ouvidos não podiam acreditar no silêncio que jazia depois de ter passado as últimas cinco horas ouvindo a louca falar sozinha enquanto eu tentava inutilmente trabalhar.
Mal.di.ta hora que eu aceitei vir a essa viagem por sugestão da minha irmã pirralha e seu marido fo.di.do. Mas então, era isso, ou ter que aturar mais um encontro com uma das muitas filhas alienadas das amigas de minha mãe.
Cristo! Era vergonhoso admitir que mesmo com trinta e quatro anos e dono de um Império avaliado em mais de dois bilhões de euros, eu ainda deixava que minha mãe se metesse nessa aérea da minha vida, entretanto ninguém me julgaria se realmente conhecesse mais afin*co a personalidade persuasiva de Leana King, e se isso não fosse pouco, minha irmã tinha herdado o mesmo gênio de nossa mãe.
Pobres coitados, de mim e do meu pai que somos enredados por essas duas.
Bufei.
Com cuidado retirei os fones dos ouvidos e tentei emiti o menor ruído possível. Olhei para o lado a fim de verificar minha colega de acento, me surpreendi ao encontra-la dormindo pacificamente, olhando-a assim ela parecia tão inofensiva e pequena.
Que você jamais iria cogitar a ideia que ela era capaz de fazer o que tinha feito no início do voo. Claro que eu era capaz de reconhecer uma mulher problema e, essa não tinha apenas um letreiro com cores neon, não! Ela tinha um outdoor inteiro, com letras gritantes para eu me manter longe, pois ela era problema e dos grandes.
Cada vez que lembro toda a arruaça que essa pequena havia feito, eu tenho que reprimir a vontade de gargalhar. Eu conheci mulheres loucas, sendo honesto eu as atraia de alguma forma, mas até agora nenhuma foi tão insa*na quanto a senhorita Bridget Jones.
Sei que ela fez o que fez por ter sido insultada por mim, acontece que quando nervoso, eu fico um tanto quanto gros*seiro. Não é justificativa por trata-la da forma que eu fiz, porém, por algum motivo desde que pus os olhos sobre ela, esse nervosismo piorou.
Deixei meus eletrônicos de lado e a observei dormir. A forma desengonçada que ela estava na poltrona lhe renderia um torcicolo, e isso me preocupava.
Só não sei por qual motivo.
Tento ignorar a vontade de ajeita-la na poltrona, digo a mim mesmo que não é meu negócio! Todavia, o sentimento desconhecido de culpa me preenche, atribuo isso a forma grosseira que lhe tratei.
Estudo uma forma de deixa-la reta na poltrona sem que ela acorde, depois de alguns segundos e muito cuidadosamente, eu a pego pelos braços e puxo seu corpo para cima , não sei como aconteceu, mas acabo com ela deitada praticamente em cima de mim.
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Duas Semanas de Amor [Concluído ]✔
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