QUEM SOU EU?

195 64 550
                                    

PARA OBTER MAIS INFORMAÇÕES SOBRE LIVRO, E DAR DICAS. SIGA A GENTE NAS REDES SOCIAIS:
AUTOR:
FACEBOOK:
/lazaro.thomas.56
TWITTER:
@thomlt99
INSTAGRAM:
lazarothomasvasconcelos
REVISORA DE TEXTO (Ela tem vários livros pra indicar):
TWITTER: @LarryIsRealPoha
FACEBOOK: /marina.alves.7965

RECADINHO DO AUTOR:
Olá, pessoal! Quero me desculpar por o capítulo anterior ter ficado tão grande. Eu sei que às vezes, fica meio desgastante. Mas, eu já dividi aquele capítulo, entre o 2º, o 3º e o 4º.

Então não tentarei alongar demais neste capítulo. Eu espero que continuem curtindo a história.

LázaroTSVasconcelos

********************************

"Como eu vim parar aqui, mãe?" Eu a questionei, assim que ela disse que precisaria conversar comigo.

"Eu te achei jogado, no jardim ao lado do salão." Ela falou.

"E por que nós estamos neste quarto de hotel? Você já pegou as coisas da mansão?" Era triste só de falar em mansão e olhar a situação em que eu me encontrava.

"Não." minha mãe falou cabisbaixa "Eu ainda não tive coragem de ir lá, depois do que aconteceu no salão."

Eu a olhei triste. Só de pensar, que agora eu não tenho uma mansão para morar, uma limousine (e um carrão) para me transportar, amigos para me puxar o saco e certos previlégios que tinha por ser rico; me doía a cabeça.

Eu e minha mãe ficamos quietos por alguns minutos. Realmente, eu e ela estamos ferrados, não temos para onde ir.

"E o que você tem para falar comigo?" Eu perguntei quebrando o silêncio.

"Eu vou te contar como as coisas aconteceram."

Eu mudei do lado que estava sentado e fiquei frente a frente para poltrona que a minha mãe estava sentada, e falei:

"Pode me contar. Eu escutarei tudo o que tem a dizer."

Ela respirou fundo e começou a contar a sua história.

********************************

OFÉLIA
SÃO PAULO, 1998

Eu e Diógenes, estávamos precisando de um motorista urgentemente.

Diógenes, toda vez que dirigia levava multa ou batia o carro.

Eu dirijo bem, mas sempre esquecia de pegar Diógenes no trabalho, porque estava fazendo uma coisa muito mais importante: saindo com as minhas amigas.

Então tomamos uma decisão: íamos ter um motorista. E como Diógenes trabalha muito, eu fui atrás de um motorista para nós.

Eu procurei empresas de motoristas de excelentíssima categoria, mas nenhum dos candidatos eu sentia que aquele era o que procurava.

Então nessa procura de empresas, achei uma que nordestinos, vindo para aqui procurar uma vida melhor, estavam a procura de qualquer tipo de emprego.

Ao me interessar por esta empresa, eu fui lá analisar os candidatos.

Eu olhei a história de vários candidatos, para saber o motivo de ter vindo aqui para São Paulo. E depois de analisar várias, apenas uma chamou a minha atenção:

Foi a de um potiguar, de 20 anos, que teve que vim para São Paulo com seus irmãos menores de idade, depois que a sua mãe morreu de câncer, atrás de uma vida melhor. Esse nordestino é Antônio.

O CONSERTADOR DE ERROSOnde histórias criam vida. Descubra agora