DECISÕES

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Assim que eu gritei, Diógenes e Tracy, pararam de transar.

"Ofélia, o que você está fazendo aqui?" Diógenes perguntou pegando as suas roupas.

Eu entrei devagarinho. Eu olhava para a sala bagunçada e me perguntei com qual frequência aquilo acontecia, quando Diógenes ainda estava comigo.

"Eu vou indo, senhor" Tracy falou, já vestida, pegando a sua bolsa "eu não quero atrapalhar a conversa de vocês."

"Você não está atrapalhando nada, Tracy." Falou Diógenes me olhando irado. "Quem está atrapalhado algo aqui, é a Ofélia."

", Diógenes, a horas atrás você estava me julgando por ter um caso com Antônio" Eu falava com ironia e raiva ao mesmo tempo "E não esperou muito, para chegar aqui e transar com a vagabunda da sua secretária."

"Eu acho melhor ir embora, não sou obrigada escutar xingamentos dessa senhora." Tracy andou em direção a porta e Diógenes, a segurou pelo braço.

"Não precisa ir assim, Tracy." ele falou "eu te levo para casa"

"Não precisa, eu vou embora sozinha." Ela se soltou o braço das mãos deles e foi em direção a porta.

Eu a encarei, mas ela nem me olhou.

Vagabunda!

"O que veio fazer aqui, Ofélia?" Diógenes perguntou com um tom bem chateado e irado, ao mesmo tempo.

"Primeiramente, você vê como foi injusto comigo? Ao me julgar, por ter tido um caso com Antônio?"

"Se você veio falar comigo sobre isso, recomendo que volte de onde veio, porque você perdeu seu tempo." Ele fala se aproximando de mim.

Eu ainda estava indignada com que eu vi, mas preciso encarar as consequências dos meus erros. Então tinha que acabar as relações, que ainda tinha com Diógenes de uma vez por todas.

"Eu vim buscar o dinheiro que Antônio me falou, que você me daria."

"Não se preocupe, Ofélia. Esse dinheiro estará depositado na sua conta, amanhã sem falta."

Eu fiquei aliviada e Diógenes, me olhava como se me expulsasse aos gritos.

"E o nosso divórcio, quando vai ser?" eu questionei

"Amanhã, às 10 horas, sem falta." Ele falou seco.

"Como você consegue as coisas tão rápidas, Diógenes?" Ele conseguiu o divórcio pra amanhã! Estava chocada.

Ele não me respondeu, mas me olhou como se dissesse: "Eu sou rico, queridinha. Tenho tudo o que quero."

Nós ficamos calados. Parecia que Diógenes, iria me expulsar a qualquer momento.

"E você?" eu quebrei o silêncio "Não vai me perguntar, quando vou embora?" Eu lancei um sorriso, como tentativa de diminuir a tensão entre nós. "Amanhã a noite eu irei."

"Não estou interessado em saber." Ele falou ríspido.

Como ele conseguia ser tão ignorante comigo? Será mesmo, que ele não se importava comigo?

O CONSERTADOR DE ERROSOnde histórias criam vida. Descubra agora