Quando as palavras ganham vida...[1]

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E de repente, as palavras se impõem, querem uma forma, querem um canto para ficar. Então repito a cena, pego lápis e papel. Obedeço. Ainda sou daquelas que escrevem a mão. Nem tão bela é a letra, hoje em dia, de tão abandonada que foi pelos teclados e telas, mas ultimamente os pensamentos estão mais ágeis que os dedos, e escrever é mais propicio e inspirador pra mim. Ter o texto escrito, é satisfatório. É registro. É algo que ficará. Um dia alguém lerá. É nem é tanto pela certeza da prova, se caso um dia precise atestar que esse texto é meu. Mas que bobeira alguém tentar querer possuir algo tão simplório. Contudo neste mundo virtualizado que estamos, as maldades também evoluíram, utilizam o Ctrl+C e Ctrl+V erroneamente e se apropriam de nós. Sim, de nós, escritores, ou aspirante a escritora como sou. Pois quando nos dispomos a escrever, deixamos um pouco do que somos nas palavras. Há ate estudo de personalidade feito para analisar o que escrevemos, como escrevemos e os nossos vícios de linguagens mais utilizamos, que comumente mostra nossa essência, quem somos. É por isso que escrevo. As palavras surgem na mente e exige espaço. Querem um lugar no mundo, além da mente. Querem dizer que precisamos ser ouvidas, independente do que digam. Peço encarecidamente que sejam, por vezes, desconsiderados os erros, e sim, considerem o contexto. Porque deslize todos nós temos, e porquê não teríamos na escrita? A arte de imprimir letras em palavras, necessitam de aprimoramento, e estou buscando o meu. Já aprendi que uma forma de aprender é assistindo o outro, e para isso estou lendo mais. Com o dizer do outro impresso, com suas técnicas em papel. E assim segue a vida, em leitura e escrita. Cada dia nos tornamos seres melhores. Sempre aprendendo. Com letras e movimento.

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