Olá pessoal.
Essa conta é dividida entre duas amigas e nós escrevemos todas as fics juntas.
Começamos pelo blogger, fomos pro Spirit e agora resolvemos começar a escrever pelo wattpad também. Nós só tínhamos uma história feita e agora resolvemos começar a nos aventurar e escrever histórias totalmente diferente da que nos fez iniciar nesse mundo de autoras de fanfics.
Não temos muita experiência com histórias do gênero dessa e acreditamos que conforme formos escrevendo vamos adquirindo novas experiências. Então, contamos com o apoio e ajuda de nossos futuros leitores (Já sendo positiva haha)
Espero que gostem, se gostarem, por favor deixem seus comentários e votos. Nós precisamos saber se está bom ou se precisamos melhorar.
Beijos, boa leitura :)
Angeline P.O.V
Hoje era o meu aniversário de cinco anos, eu estava animada, convidei todos os meus amiguinhos para a minha festa aqui em casa, mamãe disse que meus avós viriam e meus primos também. Eu amo o dia do meu aniversário, porque eu brinco muito, como muito docinho e ganho muitos presentes.
O papai me levou ao shopping para comprar um vestido rosa, ele é lindo e vou usar hoje e todos vão me achar bonita. Eu e o papai brincamos muito no shopping, comi hambúrguer e papai disse que eu ganharia um presente quando eu chegasse em casa. Eu estava muito animada, eu ganharia mais presentes. Era uma linda bicicleta rosa com duas rodinhas, mamãe disse que amanhã eu andaria nela, quero muito que chegue amanhã.
A casa estava cheia e meus amiguinhos vieram, ganhei muito presente e brinquei muito com os meus amigos. No dia seguinte o papai me ensinou a andar de bicicleta e fiquei muito feliz, eu tenho o melhor papai desse mundo.
Eu tenho dez anos, o papai bate na mamãe muitas vezes e puxa fumaça em uma coisa fedida, eu tossi muito e reclamei mas meu papai não parou.
Ele chega tarde todas as noites, ele e a mamãe gritam e eu apenas me escondo no meu cobertor com medo de brigarem comigo também.
O papai está mais calmo, ele ainda fuma aquela coisa fedida mas trouxe presentes, eu amo ganhar presentes.
Hoje pela primeira vez vi um garoto que achei bonito, aqueles olhinhos verdes, ele é tão encantador. Eu contei pra mamãe e ela me deu vários conselhos, disse pra tomar cuidado pois garotos são mentirosos, ele não é mentiroso.
Aos meus quinze anos aprendi a beijar na boca, tinha um novo grupo de amigos e uma delas era a minha melhor amiga, contávamos sempre segredos, falávamos sobre os garotos que ficávamos e coisas que não podíamos falar na frente das outras meninas, um dia depois do meu aniversário papai tinha falecido, minha mãe disse que ele tinha sofrido um acidente com o caminhão que ele trabalhava. Eu havia perdido o meu pai, ele tinha todos os defeitos mas eu não queria perdê-lo, a mamãe ficou abalada e piorou quando um homem veio nos cobrar a dívida que meu pai deixou, minha mãe não quis me dizer sobre as dívidas, eu só espero que tudo isso passe.
Em uma manhã de quarta feira eu me levantei como todas as outras manhãs para me aprontar para o trabalho e fiz toda a minha rotina matinal. Por volta das oito já estava no trabalho, foi um dia agitado, o que me fez ter pouco tempo de almoço e voltar tarde pra casa no final do turno.
Por volta das onze da noite eu já me aprontava pra dormir e foi quando a campainha toca. Mesmo estranhando quem pode ser a essa hora, fui atender e quando abri a porta eram dois homens estranhos vestidos de preto, eles eram altos, fortes e com olhares sombrios, aquilo me assustava.
— Pois não?.— Dou um meio sorriso tentando ser simpática, mas na verdade estava um pouco confusa com a visita repentina
— Viemos buscar a grana
— Eu ainda não tenho tudo. Por favor, me dêem um prazo maior.
— Um prazo maior?.— Ri um deles.— O chefe mandou vir te buscar, você vai trabalhar pra ele
— Trabalhar pra ele? Como?.— Os encaro confusa, não estava gostando nada disso
— Vai saber na hora, preciso que venha conosco
— Eu não vou com vocês a lugar nenhum.— Eu digo assustada, mas não dá tempo nem de fechar a porta, eles me pegam a força e me tiram de lá. Eu tentei gritar, me sacudir, mas não adiantou. Aqueles homens eram mais fortes e eu não tive muito o que fazer, quando vi já estava dentro daquele carro todo escuro sendo levada a Deus sabe lá pra onde.
Eu fui o caminho todo rezando para que nada de ruim acontecesse e eu conseguisse convencer esse chefe a aceitar a metade do dinheiro que eu tinha em casa. Eu espero que ele seja legal e pense melhor sobre isso e perceba que a dívida não é nossa e sim do meu pai, era problema demais pra resolver
Após longos minutos, talvez horas, quem sabe dias? Nós chegamos, sei que a parte dos dias foi exagero, mas aquela viagem durou uma eternidade e a única coisa que me rondava era o terrível medo do quão ruim esse homem pode ser.
Ao chegarmos eles me puxam à força daquele carro e me levam praticamente arrastada, pra dentro de uma mansão. Que diabos estou fazendo aqui? O homem é rico e quer me explorar mesmo assim?
Quando entramos, eles me levam até o segundo andar daquela enorme casa e batem em uma porta.
— Pode entrar.— Escuto uma voz masculina dizer, eles abrem a porta e me puxam lá pra dentro
— Ora ora, essa é a tal devedora que tanto me aborrece com seus atrasos?.— Ele pergunta com um sorriso sarcástico nos lábios. Ele é diferente do que eu imaginava, ele não é velho, muito menos esquisito. Ele tem os cabelos loiros, os olhos de cores castanhas bem claros e tem até alguns músculos. Mas seu olhar, seu rosto, ele tem um olhar maldoso, ele me assusta.
— Por que você não nos deixa em paz? Somos pobres e a dívida não é nossa. A dívida é do meu pai, deveria morrer junto com ele.
— Ele comprou, ele nos deve e nossa garantia era sua querida filha. Sinto muito se o seu pai não pensou em você antes de me dever.— Sorri tranquilo me encarando.— Preparem o quarto dela, a vadia fica.
— Vamos conversar melhor sobre isso. Meu pai não estava no juízo perfeito, eu não tenho nada a ver com o que ele usava. Eu tenho uma parte do dinheiro e posso te pagar, me dê mais 5 anos e eu te dou o que falta.
— Cinco anos?.— Gargalha.— Com o serviço que tenho pra você, consegue me pagar em menos de dois anos.
— Eu sei que você tem um bom coração.— Respiro fundo.— Eu posso te pagar aos poucos, parcelamos a dívida.
— Não tem acordo. Você fica e começa a trabalhar pra mim amanhã. Agora já podem levá-la
— Trabalhar de que ?.— O encaro, eu estava com medo sobre o quê eu trabalharia.
— Amanhã eu explico, agora levem-na.— Ele diz autoritário para seus capangas, os homens me seguraram com força e me arrastaram dali e me jogaram dentro de um quarto. Eles me deram ordens, eu não poderia sair do quarto até a ordem do "patrão", tinha uma cama de solteiro e me sento nela, ela era dura e desconfortável.
Eu preciso ir pra casa, como eu vou sair daqui? Eu pensei que ele fosse alguém compreensivo, mas eu estava enganada.
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Fanfic"A vida é como uma música, nem sempre é com um ritmo na qual gostaríamos. Ela pode ser agitada, lenta, alegre ou lírica. No meu caso, ela é tudo, menos alegre ou dançante". Por circunstâncias do destino, uma garota cheia de sonhos e possibilidade...
