Capítulo 5

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— Essa noite temos novidades, ela se apresentou umas semanas atrás ela se apresentou aqui e não se deu muito bem. Vamos ver se essa noite vai ter melhoras.— A mulher fala e todos os homens do lugar começa a ri.— Com vocês, diabinha.

Logo a cortina começou a subir eu fico nervosa e respiro fundo e olho para todos aqueles velhos que estavam lá. Eu ando com passos lentos até lá de uma maneira sensual e os velhos me encaravam atentamente enquanto escutava o barulho do meu salto, logo a voz do cantor começou a soar pelo todo salão e logo teve uma batida suave e eu comecei a rebolar alisando o meu corpo olhando para as luzes vermelhas e azul batendo em meu corpo, eu levanto um pouco do vestido atiçando os caras, e fui rebolando ficando de costas pra eles e tiro o meu vestido e jogo pra trás do palco e seguro no ferro e começo a rebolar nele enquanto segurava ele firme, eu desço até o chão e dou duas quicadas e levanto empinando pra eles e começo a rodar segurando o ferro e encaro todos aqueles caras hipnotizados com o meu corpo, eu jogo o meu cabelo para o lado e fico de quatro no chão e mexo o meu quadril olhando para eles, me aproximo de um dos caras e cada um foram colocando uma grana boa na minha calcinha e quando fui para um, ele alisa o meu corpo e eu procuro o Justin com os olhos e eu não o achava e quando eu achei eu tentei pensar no sinal mais não conseguia lembrar, eu finjo que nada aconteceu e vou para o último e ele coloca o dinheiro no meu seio e aperta o mesmo e sussurra algo no meu ouvido.

— Ainda vou te ter na minha cama, gostosa.— Sussurra no meu ouvido, eu o encaro e me levanto e saio do palco, a cortina se fecha e eu tiro todo o dinheiro que eu recebi e me vesti, pouco tempo depois o Justin entra furioso.

— Saiam todas, agora.— Ele grita e todas nós o encaramos assustadas e as meninas foram saindo, quando eu ia sair ele segura firme em meu braço me machucando e eu o encaro com os olhos sobressaltados.— Você fica.— Ele diz me encarando sério. Será que fiz algo errado outra vez? Esse homem nunca está satisfeito.

— O que eu fiz de errado?.— Pergunto com a voz trêmula

— O que você fez de errado? A Daise não te disse a porra das regras desse caralho de boate?.— Continua berrando comigo e a cada grito dele eu ficava mais apavorada com a situação.

— Ela me disse que tinha que fazer o sinal pra você caso algum cara me alisasse. Mas eu tenho uma explicação, eu esqueci, não consegui pensar nos passos e no sinal ao mesmo tempo.

— Não quero explicação, você não deveria ter se esquecido e muito menos ter infringido uma de minhas regras. Sem desculpas, sua imprestável. Agora terá seu castigo, logo depois de finalmente ter dançado direito.

— Relava dessa vez, eu só esqueci da regra, na próxima eu lembro.— Falo desesperada, eu não consigo pensar em que castigo ele me daria, será que ele vai me furar de novo? Ou será que vai ser coisa pior?

— Vai aprender a nunca mais esquecer a porra das regras.— Ele diz e me puxa dali, ele me arrasta até o seu carro me jogando ali dentro e ele entra arrancando com o carro sem nem ao menos me esperar pôr o cinto. Até que, se eu morrer em um acidente de carro, ainda seria melhor do que ficar a mercê desse maníaco.

Ele dirige em alta velocidade até uma área afastada onde só havia mato e nesse momento eu comecei a me desesperar, ele vai me matar?

Ele estaciona o carro no fim de uma curta estrada de terra e sai do carro abrindo a porta do lado que eu estava e me puxa para fora do carro me carregando para o meio do matagal.

— Não, por favor.— Eu grito começando a chorar

— Cala a boca.— Ele grita comigo me arrastando com mais força e começo a avistar um galpão abandonado, ele me leva lá para dentro e quando chegamos eu congelo.

Os caras que passaram a mão em mim estavam lá.

Haviam quatro capangas do Justin ali, três eram homens e uma era a Nicole, essa mulher é mais demoníaca que todos eles, exceto pelo Justin, é claro. O Justin me solta me fazendo cambalear e encara os dois homens com ódio.

— Tragam-os.— Ele pede com a voz grave e os capangas o obedecem e jogam os dois caras no chão à sua frente. O Justin saca uma arma e tira um canivete de sua cintura.— Angeline, venha aqui.— Ele me chama autoritário e no mesmo momento eu vou até ele tremendo.— Canivete ou arma?.— Me encara sério

— Arma.

— Então toma.— Ele me entrega.— Atira, agora!

— Está louco?.— O encaro espantada.— Atirar neles ou em você?

— Neles.— Me encara sério.— Anda, não temos todo o tempo do mundo. Se tentar alguma gracinha, um dos meus caras está em frente a sua casa nesse momento esperando apenas um sinal meu para ter uma noite quente com sua querida mãe e depois matá-la.

— Eu não quero atirar, eu não sou igual a você.— Lhe entrego a arma.

— Prefere que eu faça?.— Me encara levantando a sobrancelha e nesse momento os homens já imploravam por perdão, mas eu duvido que ele o faça.

— Se eu atirar eles vão sair vivos?.— O encaro

— Atira pra matar.— Ele me ordena e nesse momento eu engulo em seco.

— Não quero, faça você.— Fecho os meus olhos esperando isso acabar logo

— Sua escolha.— Ele responde tomando a arma da minha mão me fazendo dar um pulo com o susto.— Estendam a mão deles. Nicole, faça ela ficar com os olhos abertos.— ele diz e depois de alguns segundos sinto algo gelado em minha cintura.

— Abre os olhos, Cinderela.— Ela diz de forma fria e pressiona o objeto contra mim e eu abro meus olhos vendo um pequeno sorriso demoníaco nos lábios do Justin.

— Boa garota, quero que assista ao meu espetáculo.— Ele diz e destrava a arma e logo em seguida escuto quatro disparos e os gritos dos dois homens, suas mãos começaram a sangrar e aquilo era horrível, eu só quero acordar desse pesadelo.— Preste bem atenção, Angel. Se, por um acaso, você desobedecer a alguma das minhas regras mais uma vez, na próxima ao invés de uma arma eu usarei um canivete para arrancar a mão de qualquer sujeito que ouse tocar em você na minha boate.— Ele diz me encarando com a expressão séria e depois vira seu olhar aos dois.— Não matarei vocês dois, mas quero que fique essa marca de exemplo para os outros.— Ele diz e encara a Nicole.— Termine o serviço e os libere.— Ele pega em meu braço e me puxa dali me levando de volta para o carro e dirige até a mansão no meio do nada, ele me leva lá para dentro me arrastando e me joga dentro do meu novo quarto e entra trancando a porta.— Tome seu banho e volte aqui para receber seu castigo.— Diz me encarando sério.

— O que você vai fazer? Eu já não recebi o castigo?.— O encaro morrendo de medo

— Eles receberam o castigo, não você.— Me responde calmamente.

— Qual é o meu castigo?.— Pergunto engolindo em seco.

— Transar comigo.

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⏰ Última atualização: Jul 17, 2020 ⏰

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