| QUATRO |

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Jessica

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Jessica


Kane me levou através do bar até a área mais afastada o possível da pista de dança. Lá as luzes estavam acesas e a música não passava de um leve ruído. Subimos uma escada e encontramos outro segurança bem vestido no fim dela. O homem cumprimentou Kane com um aceno de cabeça e nos deixou passar sem nenhum questionamento.

O segundo andar funcionava como uma espécie de área vip. Havia largos sofás pretos em frente a vidraçaria que abafava o som e ao mesmo tempo permitia a vista das pessoas dançando lá em baixo.

Se havia um lugar onde eu poderia encontrar o tal do McClain, era aqui.

Kane apoiou a mão na base das minhas costas enquanto me levava até o sofá perto de uma parede cinza. Lá havia três caras conversando enquanto tomavam tipos diferentes de bebidas. Quando chegamos perto o suficiente, o homem da esquerda afastou sua cerveja da boca e sorriu para mim.

— Olhe só o que temos aqui — ele sussurrou com a voz arrastada enquanto usava a mão livre para empurrar os longos cabelos loiros para trás da orelha.

Seu olhar viajou por todo meu corpo antes de voltar novamente para meu rosto.

— Nem tente, Erick. — A voz de Kane soou atrás de mim. — Ela está comigo.

O sujeito levou seus olhos azuis de mim para Kane e ergueu uma sobrancelha.

— E desde quando estar com você a impede de estar comigo também? Eu não sou ciumento.

Kane revirou os olhos e se sentou na ponta direita do sofá. Eu esperei que ele me desse espaço para sentar ao seu lado, mas em vez disso ele puxou minha cintura para baixo até que eu estivesse em seu colo.

Ah, minha nossa.

Ok, isso era muita intimidade. Eu respirei fundo e me controlei para não começar a gritar e sair correndo de perto dele.

Ele não é aquele homem, eu me lembrei. Ele não vai tentar me fazer mal.

— É sério? Você vai mesmo bancar o namorado possessivo? — o loiro insistiu soltando uma gargalhada.

Kane pareceu ter percebido como eu estava rígida, pois começou a esfregar lentamente a mão sobre as minhas costas enquanto lançava um olhar hostil para Erick.

— Eu juro que vou quebrar essa garrafa e enfiar ela na sua garganta se você não calar a porra da boca.

Ele ergueu as mãos em sinal de rendição e, com o sorriso ainda em seu rosto, afundou-se no seu lugar.

— Eu não sabia que você tinha começado a ser egoísta em relação a suas mulheres. — O cara do meio comentou casualmente. Ele tinha um belo maxilar marcado e olhos castanho escuros. O cabelo preto estava elegantemente penteado para trás e seu sorriso era amigável quando olhou para mim. — Eu sou o Blake. Qual o seu nome, docinho?

Até A Noite Acabar | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora