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Jessica

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Jessica


Entrar no prédio onde Kane estava morando foi mais fácil do que imaginei. Eu precisei apagar somente três seguranças que faziam a ronda noturna até conseguir invadir a sala de controle do lugar.

Hackear as câmeras, no entanto, foi um pouco mais difícil.

Elas tinham um sistema bem simples, mas eu nunca fui alguém que me virei bem lidando com milhares de números e códigos sendo jogados na minha cara.

Assim que consegui apagar todas as imagens da minha chegada e desligar as câmeras momentaneamente, entrei no registro de moradores e busquei pelo número do apartamento onde Kane estava. Eu tinha notado na tarde passada quando sai de lá que aquele apartamento estava no último andar, o que significava que era o mais caro do local.

Eu precisava descobrir a quanto tempo ele estava morando ali para poder investigar o que ele tinha feito desde então.

Se Kane estivesse realmente envolvido em algo que tinha o objetivo de nos prejudicar, ele provavelmente tinha um plano a longo prazo e já deveria estar pelos arredores da cidade muito antes de quando foi ao cassino.

Fui até o histórico de compras dos apartamentos e cliquei sobre o nome de Kane quando o encontrei.

Analisei cuidadosamente sua escritura até encontrar o que buscava:

Kane Crawford Lenwys

Data de posse: 20/05/2017 ás 16:30.

Data de entrada: 28/06/2017 ás 22:45.

Merda.

Aquele desgraçado já estava aqui a mais de três meses.

Isso não é bom. Não é nada bom.

— Que porra é essa? — uma voz aguda perguntou atrás de mim, interrompendo meus pensamentos e me fazendo pular da cadeira.

Agarrei rapidamente minha pistola e virei meu corpo, mirando a arma na cabeça da dona da voz.

A mulher deixou a bolsa que segurava cair no chão e soltou outro grito antes de levantar as mãos em sinal de rendição.

— Pelo amor de Deus garota, não me mata! Meu silicone é novo! — ela implorou parecendo apavorada.

Franzi o cenho e olhei para ela.

— O que? — perguntei confusa.

Eu tinha escutado direito? Silicone?

— Foi isso mesmo que você ouviu. Não faz nem um mês que eu coloquei e eu ainda não mostrei pra gente suficiente. Eu juro que não conto nada, finjo que eu não te vi. Mas não me mata. Eu sou muito jovem pra morrer agora.

Até A Noite Acabar | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora