Desespero

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No dia seguinte, tudo vai bem em casa e na fábrica, até que Carlos Daniel recebe um telefonema de seu advogado informando que Willy tinha conseguido sua liberdade condicional.

– Eu não acredito doutor que aquele canalha vai poder ficar solto! Não temos como impedir?

– Infelizmente não, o que vocês têm a fazer é redobrar o cuidado com a sua família, porque ele pode querer se vingar. – Alerta o advogado.

– O senhor tem razão, eu vou avisar a todos lá em casa para ficarem atentos, principalmente com as crianças, obrigada por nos avisar. – Agradece Carlos Daniel.

E assim Carlos Daniel avisa Estephanie que fica em pânico e diz que ela e Adelina não vão desgrudar de Raimundinho, caso ele queira fazer algum mal a seu filho. Eles avisam também a toda a família e Carlos Daniel se preocupa muito com Paulina, pois sabia que Willy tinha muita raiva dela.

Passam alguns dias e sem que ninguém o percebesse Willy começa a rondar a Fábrica Bracho, ele sempre ia de boné, capuz e óculos para não ser reconhecido. No horário da saída dos operários ele se esconde e quando vê Laura saindo se encanta pela beleza dela e a segue sem que ela perceba. Quando estão distantes da fábrica ele se aproxima.

– Olá, você trabalha na fábrica Bracho?

– Sim mas, quem é você? – Responde Laura intrigada.

– Sou ex marido de uma das donas da fábrica. – Responde Willy.

– Você por acaso é o Willy de quem todos falam? – Pergunta ela, lembrando-se das conversas em que ouviu Estephanie comentar sobre Willy.

– Sou sim, hum interessante saber disso, e o que eles falam de mim?

– Estão todos com medo que você possa se vingar deles, e principalmente da sua ex mulher e da... – Ela faz uma cara de deboche.–Dona Paulina. – Completa.

Willy vê logo de cara a antipatia de Laura por Paulina.

Você pelo visto também não gosta da sonsa da Paulina. – Diz.

– Eu não a suporto, mas também a invejo, ela tem tudo o que uma mulher poderia querer, um marido lindo, rico e apaixonado como Carlos Daniel Bracho. – Responde Laura.

Percebendo o interesse da moça em Carlos Daniel, Willy a convida para ir a um café onde eles poderiam conversar melhor. Ele conta de seus planos para se vingar de Paulina e de toda a família Bracho, e convence Laura a ajudá-lo, pois se livrando de Paulina o caminho ficaria livre para ela conquistar Carlos Daniel. E então os dois se tornam cúmplices, com a ajuda de Laura que trabalhava na fábrica e era de confiança dos Bracho, ficará muito mais fácil de Willy realizar seus planos.

Na sexta-feira, Laura ouve Paulina falar a Carlos Daniel que estava combinando de sábado levar as crianças ao shopping, pois lá terá uma pista de patinação que Carlinhos e Lizete queriam muito ir. Ao ouvir isso Laura avisa imediatamente Willy para que preparasse tudo para agir amanhã.

No dia seguinte, como combinado Paulina e Carlos Daniel levam as crianças para passear no shopping, além da pista de patinação, havia também vários outros brinquedos o que deixou as crianças ainda mais eufóricas. Paulina estava com Paulinha e Bernardo em uma parte do mini parque para as crianças menores e Carlos Daniel cuidava de Lizete e Carlinhos que estavam patinando, quando eles saem da pista pedem ao pai e vão para os outros brinquedos. De repente o celular de Carlos Daniel toca e ele se afasta um pouco para atender, era Laura ela ligou para avisar que ontem na saída da fábrica tinha visto Willy e achou importante avisá-lo, Carlos Daniel agradece, ele fica preocupado e vai chamar as crianças para avisar Paulina do que aconteceu. Logo ele avista Carlinhos brincando na cama elástica, ele chama o filho e pergunta por Lizete, Carlinhos diz que ela estava brincando na piscina de bolinhas, mas quando os dois vão até lá para buscá-la, e não a encontram.

La Usurpadora... a história continuaOnde histórias criam vida. Descubra agora