La Usurpadora... a história continua

Eu não imaginaria minha vida sem você

Na mansão as crianças estavam agitadas e chorando muito, Vovó Piedade começou a sentir uma angústia fora do normal, como se fosse um mau pressentimento.

Willy ao perceber o que fez fica paralisado em estado de choque, matar Paulina era o que ele mais queria, mas quando caiu em si, ficou chocado. Carlos Daniel por sua vez ao ver sua amada ali no chão, correu pegou a arma de Willy e não pensou duas vezes em atirar. Depois disso, Gustavo soltou Lizete e tentou fugir pelos fundos, mas foi preso. Ao ouvir os tiros a polícia invadiu a casa. Carlos Daniel se aproximou de Paulina e viu que a bala tinha atingido sua perna e que ela estava respirando, então correu com ela para o carro e partiu para o hospital, Rodrigo ficou com Lizete e tentou tranquilizá-la, dizendo que tinha sido um acidente e não era nada de mais, ele liga para a mansão para avisar a todos tudo o que tinha acontecido e que Carlos Daniel estava levando Paulina ao Hospital Central.

Ao chegar no hospital, Paulina foi imediatamente levada para a sala de cirurgias e Carlos Daniel estava aflito andando de um lado para outro. Logo chegam lá também, Rodrigo com Lizete, Vovó Piedade, Patrícia e Estephanie. Ao ver Lizete, Carlos Daniel corre abraçá-la, e ela fica muito feliz em estar junto do paizinho.

Na delegacia Gustavo confirma que Carlos Daniel atirou em Willy para se defender, e que Willy era o mandante de tudo, ele só estava ajudando porque precisava de dinheiro. O delegado o prende até pegar o depoimento de Carlos Daniel.

No hospital, o Doutor sai da sala de cirurgia.

– Doutor como está Paulina? Ela está fora de risco não é? – Carlos Daniel logo pergunta.

– A Senhora Bracho, está fora de perigo, mas ainda precisa de muitos cuidados e muito repouso, pois a bala atingiu sua perna, então o repouso tem que ser absoluto. - Explica o doutor para a tranqüilidade de Carlos Daniel e de toda a família.

– Posso vê-la Doutor? – Pergunta Carlos Daniel com os olhos marejados, mas agora as lágrimas eram de alívio por saber que sua amada Paulina não corria mais risco de vida.

– Pode sim Senhor Bracho, mas ela ainda está sob o efeito da anestesia e está dormindo.– Responde o doutor.

E assim Carlos Daniel vai até o quarto onde está Paulina, ele olha sua amada dormindo, senta ao lado dela, acaricia seu rosto, seus cabelos, e a beija delicadamente em sua testa.

– Minha vida, graças a Deus que você está bem, eu não me perdoaria se tivesse acontecido algo, eu simplesmente não consigo viver sem você, eu te amo mais do que tudo nessa vida, minha esposa, minha Paulina. – Ele fala emocionado.

Paulina ao sentir o toque e as carícias de Carlos Daniel, começa a despertar e aos poucos vai abrindo os olhos, e abre um sorriso ao ver seu amado ali com ela. Ao vê-la despertar, Carlos Daniel logo fala.

– Que bom que acordou minha vida, como está se sentindo?

– Me sinto bem, só com um pouco de dor na minha perna, mas o que aconteceu meu amor, porque estou aqui? – Paulina fala tentando lembrar-se do que aconteceu.

– Você levou um tiro na perna daquele desgraçado do Willy, mas agora já está tudo bem minha vida, é só repousar e você logo vai estar boa. – Carlos Daniel diz dando um beijo terno em sua esposa.

– Agora eu estou lembrando, mas e a Lizete como ela está? – Pergunta Paulina preocupada com a filha.

– Está bem meu amor, para ela tudo foi uma brincadeira, e o que aconteceu foi só um acidente, Rodrigo e agora Patrícia ficaram com ela enquanto eu te trouxe para cá. – Responde Carlos Daniel tranquilizando-a.