CAPÍTULO 11

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Yuri Takaki Hendo, filho único de uma humilde família de imigrantes japoneses. Sempre fora muito visionário e analista no seu modo de ver a vida. Aos 16 anos já havia ganhado inúmeras premiações de matemática e mecatrônica na escola pública de onde estudava. Entretanto, foi aos 17 que ao sair do ensino médio - já ultrapassado para seu desenvolvimento. Ele descobriu que queria seguir carreira em uma área mais aventureira.

Conseguiu entrar na policia como escrivão, onde passou seus primeiros anos na instituição. Mas percebeu que não queria se limitar a apenas a esse tipo de delegação. Gostava de escutar as histórias contadas pelos policiais que arriscavam suas vidas nas ruas por dias e noites. Não pensava em ser policial, acreditava que seu diminuto corpo não lhe ajudaria em uma rotina de tanta exigência física.

Após estudar muito sobre as artes forenses e periciais e ser tornar um servidor publico Hendo se tornou perito criminal de sua cidade.

Logo após iniciar suas atividades como perito conheceu uma nova e promissora jovem que também ingressava na área de investigação criminal. A oficial de direito Andrômeda lhe deu todo apoio possível, dois iniciantes que começariam a trabalhar juntos na resolução de casos.

Desde pequeno, Yuri gostava de fazer rabiscos e traços de tudo que via ao seu redor. Seus pais sempre o incentivavam com a arte do desenho. Ao chegar a policia, pediu a responsável para que ao invés de usar uma câmera para fotos periciais, pudesse desenhar a cena do crime. O pedido foi aceito com a condição de que o desenho poderia ser feito, porém, com o uso também câmera, que não poderia ser dispensado.

Sua chefe de nome exótico percebeu com o tempo que às fotos não eram mais precisas vindo do perito de origem asiática. A perfeição dos desenhos com a cena real do crime era suficiente. Todos o admiravam e o respeitavam, pois, a precisão dos detalhes de seus desenhos já colaboraram a desvendar muitos casos.

Tantos anos de estudo e expectativa para entrar em um caso tão excêntrico como este que desenhava agora. Seu desenho havia sido borrado pela chuva, mas isso não importava tanto. As informações que se revelavam se demonstravam cada vez mais atrativas. E isso era impregnado feito cola em sua memória de maneira pragmática.

Sentia que pela primeira vez fazia parte ativamente de uma verdadeira investigação criminal e o que parecia, ele tinha conhecimento e condições de ajudar por outros métodos além das conclusões periciais de praxe. Era o que sempre queria; dar um pouco de orgulho a mulher que estava ali ao seu lado.

A chefe bonita e perspicaz que ele sempre se sentiu encantando. A brava mulher distante de sua realidade. Tão distante quanto a galáxia que representava o seu nome.

Andrômeda sacudiu Yuri pelas omoplatas o exigindo mais detalhes sobre o que acabara de dizer.

- É Bílis Negra! - repetiu conciso, Yuri tinha conhecimentos de medicina, pois seu pai foi um respeitável Neurocirurgião e sua mãe tinha um centro de terapia alternativa onde aplicava acupuntura e outras técnicas de relaxamento de cunho oriental - Esse liquido negro é Bílis e pode ter certeza que isso não deveria está aqui na parte frontal desse cadáver.

- É possível que esta bílis tenha sido retirada de um dos órgãos acima? - perguntou do Eduardo apontando para cima, se erguendo em seguida.

Yuri concordou. Girou para Andrômeda limpando os dedos na vestes.

- A bílis negra segundo a teoria humoral de Hipocrates está relacionado com o estomago.

Eduardo empertigou-se, pois já havia lido sobre a teoria humoral de Hipocrates e Galeno. Dessa teoria surgiram os primeiros questionamentos sobre o estudo da personalidade humana.

SefirotOnde histórias criam vida. Descubra agora