PLÁGIO É CRIME!
Eduardo Kohen, um promissor professor de psicologia tem sua vida revirada quando recebe a visita de uma ex- paciente, a mulher agora inspetora de policia investiga um assassinato macabro e misterioso que envolve o desaparecimento d...
A chuva que caia no campus ficava cada vez mais intensa, molhando tudo ao redor. Todos os policiais envolvidos recolhiam seus instrumentos de trabalho e se apresavam para sair dali com o cadáver. O veiculo responsável para levar o corpo para o IML estacionou na grama do campus e aguardou a agilidade dos peritos.
Kohen refletia e não entendia bem o que estava acontecendo na árvore, Andrômeda também não.
Eles viam agora escorrendo do tronco da árvore: sangue.
A água da chuva fez a árvore sangrar de forma até então misteriosa. Os homens que estavam distante ainda não tinha percebido, pois a água mesclada ao sangue ainda parecia muito rala. Entretanto, Eduardo, Andrômeda e Yuri viam claramente o que estava acontecendo.
Eduardo procurou uma posição de visão beneficiada para identificar de onde aquele sangue estava escorrendo. Percebendo isso e com curiosidade para saber também o que estava fazendo aquela árvore sangrar, a policial gritou para um dos policiais próximo aos led's refletores e pediu para mirar a luminosidade no topo da árvore.
Em poucos segundos as luzes estavam cobrindo a árvore em sua totalidade.
Apesar de haver claridade em vários pontos do imenso vegetal lenhoso ainda não era possível distinguir alguma coisa que pudesse explicar aquele sangramento.
Eduardo levou a mão ao tronco da árvore, pressionou com seu dedo polegar com leve força, esperava uma sensibilidade no tronco que aquele ponto também fosse capaz de sangrar, mas isso não ocorreu.
Yuri Hendo saiu de perto recuando e olhando pro topo da árvore, arrastou consigo a faixa de isolamento. Freou seus passos a alguns metros onde poderia ver a árvore em toda sua plenitude e horizonte.
Entre luzes cruzando todos os ângulos possíveis da cena do crime, o homenzinho com sua percepção aguçada conseguiu ver uma anormalidade acima do tronco.
Isso não está vindo da árvore... isso está sobre a árvore.
Yuri correu até um dos refletores, pegou com suas mãos diminutas e com uma ligeira dificuldade levou para onde estava; frente ao enorme troco liso.
Posicionou o aparelho a alguns metros acima da cabeça do cadáver.
Um novo símbolo surgiu na cena do crime. Estava sutilmente entalhado na árvore, o sangue que escorria vindo de cima cobria o entalhe na árvore esclarecendo a todos um triangulo virado pra baixo com uma linha traçada na horizontal pouco abaixo do seu centro.
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O sangue escorria pelo entalho incorporado o símbolo. Eduardo e Andy olharam surpresos para Yuri que exalava um sorriso malicioso e de rosto franzido ele continuou erguendo a luminosidade.
