Capitulo IV - REPETE NA MINHA CARA SE TEM CORAGEM

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- Carter... Dallas...

- Sim?

De repente ela tira não sei da onde uma faca.

" Eita porra! "

Me afasto um pouco dela e ela avança em passos lentos, com a cabeça meio abaixada, ela faz um corte no ar, desvio mas acabada rasgando parte de minha roupa, dou um jeb nela e vejo ela caindo de costas, saio correndo pelos corredores e acabo me esbarrando em um médico, meu médico.

- Carter o que foi?

- UMA PESSOA ARMA...

Eu apontei para o lugar mas ela não estava mais ali.

- Carter... Você deve ter imaginado isso... Uma ilusão de sua mente. Agora volte para seu quarto para um... Exame final.

Ele me empurra de lado e sai andando, que tipo de médico faz isso com o paciente? Enfim, eu faço o que ele manda, no caminho começo a pensar um pouco sobre a menina, como ela sabia meu nome e por qual motivo ela quis me matar. Chego em meu quarto e lá estava a enfermeira, vendo os papéis de anotação com uma caneta na mão.

- Oi doutora!

Ela leva um susto e deixa a caneta cair, que vem rolando até meu pé, me abaixo e pego a caneta.

- Desculpa.

- Não tudo bem, foi erro meu, apenad fiquei interessado nas características incomuns de seu corpo.

- Pera... Eu vo ficar por mais um tempo aqui?

- Não não você vai ter alta hoje, apenas estou curiosa com sua atividade cerebral um tanto incomum para uma pessoa de ensino médio cujas notas escolares são abaixo da média.

"Como ela... Jorge... "

Fecho minha mão mas solto ela, suspiro meio devagar e penso um pouco... "O poder deve ter feito isso?" Penso e fico um pouco desconfortável, pode ter câmeras ou escutas na sala, e a médica pode ser um deles disfarçada.

- Então está me dizendo que eu tenho... Impulsos nervosos cerebrais que são...

- Presentes apenas em gênios e intelectuais? Sim.

Ela me interrompe, me sento na cadeira ainda meio assustado.

- Você está bem?

- S-Sim estou, deve ser esse calor... Vou beber água.

Me levanto e fico na porta do corredor, olho para os dois lados e vou andando até o final do corredor.

4 horas e meia depois

Eu já estava no carro, com sono por causa dos últimos medicamentos que eles me deram, bocejo e encosto minha cabeça na janela, começo a dormir e, consequentemente, a sonhar, mas algo estava errado, eu não estava vendo nada apenas a escuridão, vejo um corpo se materializar e minha frente, era meu corpo, sou empurrado para o lado e vejo parte de um braço com uma arma apontada para minha cabeça, ela atira e a bala penetra em minha cabeça. Acordo desesperado com meu pai me dando alguns tapas leves em meu rosto, o carro estava na garagem de casa.

- Filho você tá bem?

- T-To sim pai... Apenas tive um pesadelo...

- Deve ter sido esses remédios... Amanhã vo entrar com uma carta de processo pra justiça.

- Você teve um hospital grátis para seu filho, um diagnóstico geral de graça e é assim que retribui?

Interrompe minha mãe, meu pai fecho o rosto e suspira, olha para ela na porta da garagem que dava para a cozinha.

- Você é a única que consegue me fazer de errado e bobo... Por isso eu te amo.

Ele vai até ela e dá um grande beijo nela, eu já sabia o que ia acontecer depois... Sexo, e dos pesados que envolvem brinquedos sexuais. Abro a porta de meu quarto e bocejo.

- Vou subir e dormir, eu acordo quando tiver fome.

Digo e entro na casa, pego uma maça da mesa de centro e mordo ela, boa, subo as escadas e em 6 ou 7 mordidas eu termino a maça. Chego em meu quarto, estava escuro, jogo a maça onde eu chuto estar a cesta do lixo, ligo a luz e uma mão tampa minha boca e me pega pela cintura, me puxando, apareço em uma espécie de bar fechado com um cara blindãode short e regata me segurando, um senhor na bancada com roupas de época fazendo um café e a garota que tinha tentado me matar sentado no banco da bancada jogando num PSP meio gasto, os dois me notam, o senhor sorri e a garota aperta o video game, não sei de ela morreu ou estava com raiva de mim por eu ter empurrado ela.

- O-Olá... Onde eu estou?

- No Bar Prometheus.

Diz o senhor indo até mim e saindo da bancada, ele para em minha frente e me analisa.

- Para alguém que consegue ver o futuro você vai ser bem inútil na batalha.

Fecho o rosto e cuspo nele.

- AH É? VEM PRO PAU SEU VELHO FEDIDO! REPETE NA MINHA CARA SE TEM CORAGEM!

O blindão ainda tava me segurando, ele aperta minha garganta e meu nariz, tampando minha respiração, antes de desmaiar a garota sai da bancada e vem até mim, levantando a mão até meu rosto, desmaio.

Guerra nas SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora