Capítulo X - Ai... Lá se vai minha pa

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Opaaa eae leitores tudo bom? Por favor compartilhem meu livro para ter eu ganhar mais visualizações e sair capítulo novo mais rápido ( assim ambos saem ganhando ). Ah eu to aqui pra falar que eu vou mudar um pouco a minha introdução no capítulo sabe? Apenas isso que eu vim falar. Ah e não se esqueça de favoritar que isso ajuda muito e me motiva a escrever. Obrigado e voltando a leitura
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Coloco a Ruby de modo educado ao meu lado na cama e vou a porta, fechando bruscamente e trancando ela, me viro na esperança dela não estar ali mas ela estava, encolhida, chorando, me aproximo e coloco uma mão no ombro dela.

- Ruby hora de eu confirmar algumas coisas contigo...

- Po-Por favor... Essa será minha pr-primeira vez.

Reviro os olhos e coloco meus dedos no queixo dela, levantando o rosto dela lentamente de modo que ela tenha que olhar para meus olhos.

- Eu sonhei ou aconteceu algo... Ruby...

- S-Sabe... Eu estou naqueles_

- RUBY! NÃO ME FALE COISAS DESNECESSÁRIAS POR FAVOR!

- S-Sim...

- O que houve na casa... Foi tudo verdade?

- Sim... Mas no caso te trouxemos a tempo para seus pais pensarem que você já estava dormindo.

- Entendi... E o que você ainda está fazendo aqui?

- Eu vim... Te vigiar!

Disse Ruby olhando para mim enquanto a chuva ficava mais forte, havia determinação en sua voz, suspiro.

- Me vigiar do que? Da porra dos hunters?

- Na verdade eles não tem nome... Mas Hunter foi bem a calhar.

- Não foi isso que eu perguntei.

A chuva fica mais forte, com raios e pingos mais grossos, o vento parece cortar tudo o que toca, ia ser uma bagunça pra limpar a frente da casa amanhã de manhã, volto minha atenção a Ruby, ela estava na minha cama dormindo, alguns podem achar fofo isso mas eu acho um tanto frustante, imagina você querer dormir e se deparar com uma guria que mal conhece na sua cama? Ainda bem que eu tinha um colchonete de viagem, embora eu nunca tenha acampado ou coisa do tipo, ainda vale alguma coisa. Encho e me jogo nele,  estava no centro do quarto, escuto um barulho que mais parecia um filhote tossindo, era um espirro? Me levanto e coloco um lençol em Ruby, voltando a me deitar, a chuva estava me preocupando, sempre que chovia podia cair alguma coisa na frente de casa ou destelhar alguma coisa lá de cima, desde que o pai inventou de colocar fita para tapar um buraco, os dias de chuva me deixam sempre agoniados, o sono vinha aos poucos enquanto eu olhava a janela, o galho de arvore batendo nela me tirava um pouquinho o sono, mas logo acabo dormindo sem nem perceber.

Em meu sonho eu estava no meio da rua, os carros passavam muito apressados e uma buzina me chama atenção, um caminhão ia me atropelar, levanto as mãos cobrindo meu rosto e meu preparo para o impacto e a morte. Mas nada, abro os olhos e enxergava algumas coisas estranhas passando bem rápido e depois tudo voltando a rua, olho para trás e vejo que aquele caminhão estava com algumas toras de madeira em seu camburão, eu era intangível no sonho, alguns sons de medo e horror me chamavam a atenção, todos parados espantados e olhando para cima, alguns apontando e outros gravando, olho para a mesma direção e havia algumas pessoas enforcadas na varanda de um prédio, todas com uma letra vermelha em suas camisas brancas forçadas, um som de algo esmagando veio de minhas costas, olho para trás e havia uma viga de aço atravessando a barriga de um homem, logo outras caiam esmagando ou empalando as pessoas, alguns escaparam, uma viga de aço em especial estava pendurada, e lá estava a...

- Ruby?

Acordo com um toque frio em meu rosto, por reflexo pulo porém caio de cara no chão, me sento direito e passo a mão em meu nariz, estava doendo e provavelmente vermelho, a garota do toque frio? Ruby obviamente.

- Pu quê fes issu..

Digo meio fanho

- Pois eu estava de acordando... Ingrato.

Ela se levanta e abre a porta, fechando-a bruscamente ao passar, e levanto e tranco a porta, indo até a janela e observando a luz da manhã invadindo meus olhos, fecho a cortina e me deito na cama, encima de algo que eu não sabia mas nem ligava, no meu sonho muitas pessoas iriam morrer, numa rua estranha que eu nunca vira, esfrego os olhos e tento reimaginar o meu sonho, percebendo as coisas ao redor, tinha um Mc'Burguer e um Station ambos perto e umas casas antigas, ok, isso não ajudou muito, alguém tenta abrir e porta depois bate nela.

- Querido? É a mamãe, abre a porta para eu tirar a roupa suja.

- SÓ UM SEGUNDO MÃE.

Digo para ganhar tempo, me levanto da cama e tiro a roupa, botando uma outra mais simples, um bermudão bege e uma regata preta esportiva, abro a porta e vou descendo as escadas, na esperança dela ter ido embora, chegando na cozinha vejo ela rindo e conversando com meu pai, suspiro e me sento ao lado dela, na mesa tinha algumas frutas normais, umas tapiocas brasileiras e um pão tostado com ovos fritos na manteiga, suspiro de fome e já faço meu prato.

- Filho por que não nos disse que uma aluna de intercambio iria morar conosco? Você podia ter nos avisado e assim ajeitarmos a nossa casa.

- Não tem problema, a sua casa é muito linda.

Disse Ruby num sotaque russo bem natural que me espantou por alguns segundos, meu pai apenas sorriu e se levantou, indo direto a porta colocando o chapéu de policial e a chave de sua Hilux 4x4, aceno pro meu pai da janela, que faz o mesmo e zarpa para o trabalho, belisco a Ruby, que infelizmente estava com uma xícara de nescau na mão na qual caiu em seu colo,  ela se levanta claramente irritada e olha para sua saia que antes era branca agora estava marrom, suspiro e apenas a entrego o pano que estava ao meu lado.

- O que você fez??

- O que você faz na minha casa?

Ela pega o pano da minha mão grosseiramente e começa a limpar sua roupa.

- Eu vou morar contigo a partir de hoje...

- E aquela casa que eu estava ontem? Aquela que eu estava amarrado?

- Aquela casa sumiu.

- Como assim sumiu?

- Sumiu sumiu! O Pietro foi comprar umas cervejas pra gente, eu fui junto e quando voltamos a casa apenas sumiu, por um instante pensei que tínhamos errado a rua mas ela desapareceu.

Coloco a mão no meu queixo e olho para a minha torrada na minha mesa e começo a pensar, AAM, pessoas normais como eu que liberaram seus poderes sem querer, a casa sumiu, suspiro e tomo um gole de café que estava na minha mesa, me ajeito na cadeira e olho para Ruby, ela estava muito perto de mim, me assusto e caio no chão, vendo meu copo cair junto comigo.

- Você está bem?

Diz ela se levantando e me ajudando a levantar, bato em minhas roupas e olho para ela.

- E se for um outro... Feito nós?

Ela se espanta e segura minha mão.

- Pode ser.... Genial Carter eu nunca pensei que você ia reciocinar assim!

Suspiro e puxo a mão, colocando em meu bolso, junto meu copo e o levo até a pia, vendo toda a sujeira, me irrito um pouco e lavo a louça.

- Cadê o Pietro?

- Num bar... Ele vai ficar por lá até recuperar a casa.

- Ele tá bebendo?

- Servindo as bebidas na verdade.

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⏰ Última atualização: Jul 31, 2018 ⏰

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