Eu fico sem reação, a abraço também, podíamos ficar ali, mas sinto algo penetrar minha pele, uma seringa? A empurro e ela coloca o braço nos seios rapidamente.
- Desculpa...
Eu tento me mover mas eu caio no chão, o que era isso? Antes de eu perceber eu estava caido no chão, desmaiando.
Eu sonhei que estava caindo, tipo aqueles pesadelos em que você cai infinitamente e quando chegar perto do chão você acorda num pulo, mas era diferente, eu estava caindo no meio do nada, tudo estava preto.
- Olá Carter.
Uma voz grave e ecoante soa pelo lugar, olho ao redor mas não via nada, apenas a escuridão.
- Quem está ai?
Eu estava assustado? Não sei, algo em minha mente havia trancado as emoções, eu me sentia... Estranho...
- Sou a Entidade.
- Entidade?
- Sim, a Entidade.
De repente a escuridão some e logo eu estava de costas para a terra, vendo o céu e as estrelas, eu estava quase tocando a estrela quando coemço a cair bruscamente e em alta velocidade, como aqueles sonhos em que tu sonha que está caindo e acorda no pulo.
- Vá para a casa da sua amiga antes de ir para a aventura...
Acordo num pulo, estava amarrado ao que parecia ser uma mesa, olho ao redor, tinha uma escuridão a minha frente, uma porta aberta direto para a cozinha a minha esquerda, um sofá a minha direita e provavelmente tinha um outro sofá atrás de mim, um trovão aparece na janela, estava chovendo? Ok, vamos tentar recaptular o que está ocorrendo... Eu fui sequestrado por uma mulher bem nova e logo estou amarrado em uma mesa numa casa um pouco abandonada, olho ao redor, olho para o que segurava as cordas, um nó, um nó bem mal feito para falar a verdade.
- Nem tente fugir garoto.
Disse uma voz que estava a minha frente, na escuridão olho para onde vinha a voz, via nada, o trovão veio, pude ver um pouco de seu físico, ele estava com uma blusa de manga preta muito apertada, uma calça militar um pouco suja de barro e uma bota preta, ele era muito musculoso com algumas cicatrizes pelo braço, sobre seu rosto ele era um tanto assustador e intimidador, seu nariz parecia ter sido quebrado várias vezes até ele ter chegado a esse formato de um pão pequeno espancado, ao que aparentava ele era velho, mas não um idoso, ele tinha um físico de 22 anos mas com um rosto de 35 anos mais ou menos, ele tinha algo na boca, uma faísca surge rapidamente, de novo, pega fogo mas este apaga, era um cigarro, ele estava fumando um cigarro na minha frente, passos são ouvidos a minha direita, vejo a menina que tinha me sequestrado ali, com um fone de ouvido, uma roupa bem chamatuva e dançando alguma música aleatória enquanto fazia um sanduíche.
- Humbm.
Eu estava com uma mordaça na boca? Luto para sair dali.
- Nem tente garoto... Essas cordas são feitas de aço cujas partículas foram encolhidas ao ponto de ser necessário 800mil toneladas de força apenas para que_
Eu quebro o do braço direito sem muito esforço, após isso quebro o do braço esquerdo e das minhas pernas, tirando a mordaça de minha boca e quebrando o que me prendia na cintura logo em seguida.
- Quebrar elas...
- Ha Ha Ha! Parece que suas correntes não funcionam muito bem como deveriam não é mesmo?
Olho para ele e só vejo um cano de arma apontada para minha testa.
- Repete o que você falou seu moleque!
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Guerra nas Sombras
De TodoAs vezes queremos quebrar a barreira do tédio, queremos que algo extraordinário aconteca conosco, no meu caso eu não pedi isso. Nunca quis que minha vida tivesse tomado esse rumo, queria mais uma vida pacifica onde eu apenas seria um zé ninguem que...