Capitulo II - Que merda está acontecendo?

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E assim foi minha madrugada, eu tentando dormir, mas cada vez que eu piscava eu via o corpo do meu amigo, e a cada vez que eu mantinha os olhos abertos eu sentia que ele estava vivo, algo bem pertubador para falar a verdade.

E assim o tempo foi se passando, uma, duas, três, meu despertador me assusta quando ele apita ao som de Welcome do Ibiza, me levanto ainda aflito...

-- Nunca tenha medo ou aflição, mantenha a calma e diga em frente.

Olho ao redor, não tinha ninguem em meu quarto, aquela voz... Era familiar... Me levanto da cama e olho para minhas mãos, fechando-os em punho.

- Só terei certeza se eu ver com meu olhos.

Digo e vou me arrumando o mais rápido possivel, abro a porta e vou correndo para a cozinha, tinha um bilhete preso na geladeira, 'Coisas aconteceram no Hospital, chegarei de madrugada, Mamis XOXO', vou a mesa e pego uma maçã e ligando a TV, olhando algumas vezes para o relógio na parede perto da TV.

" Mais corpos foram achados nos becos, ao que aparenta, são duas garotas e um garoto, as únicas coisas que ligam eles são estranhas marcas achadas em seus pulsos, alguns dizem que a culpa é do jogo macabro da Baleia Azul, outros alegam que é por causa desse jogo, por enquanto a policia ainda não sabe dizer ao certo, então vamos ao espor_"

Desligo a TV e abro a porta, vou seguindo pela rua e chego cedo na casa de meu amigo, olho para o chão e vejo o chiclete no mesmo lugar que eu ia sentar.

" Caralho. "

Bato palmas meio assustado e olho para a janela, falo as mesmas frases que eu tinha dito e escuto as mesmas palavras dele, me encosto na parede e vejo meu telefone, 6:36, respiro fundo e fecho os olhos, vendo de relance uma imagem de uma garota de cabelo rosa se virando ao vento, abro os olhos e meu amigo já estava destampando a caneta preta para fazer um bigode na minha cara, dou um soco em seu ombro.

- Palhaço.

Nós rimos e ele me olha de forma preocupado.

- Cara por que você me ligou na madrugada?

- Eu ligei?

- Foi!

- Ah! Ignora isso... Vamos passa na casa da Mary?

E novamente tudo ocorreu, os cães, o sufoco nos seios, a Mary doente, tudo, na corrida eu vejo as horas, 6:45, chego na rua e paro.

- Math se importa se ficarmos aqui um pouco?

Ele chega e respira fundo.

- Valeu... Tava precisando... Parar...

Ele se aproxima e me dá um soco fraco no peito, sorrio e olho para trás, um sofá velho estava ali, vou a ele e me sento, meu amigo sentando depois e este quebrando uma tábua, rimos juntos e vejo as horas, 6:46, olho para a rua e vejo o carro passando, olho de novo no meu celular, 6:47, fico assustado.

" Eu posso... Ver o futuro... "

- Merda! 6:47, vamos!

Math me acorda de minha viagem.

- Cartman você tá bem? Tá meio

Após isso não me lembro de mais nada, apenas acordar numa maca de hospital olho ao redor, uma máquina a esquerda estava monitorando meus batimentos cardíacos, a minha frente havia uma TV grande e a direita o Math dormindo, finjo ter uma convulsão e acordo Math, que logo se desespera, começo a rir e ele me dá um soco no ombro.

- Faz isso e eu te castro seu porra!

- Onde eu estou? O que aconteceu?

- Você desmaiou no meio da rua, está no hospital dos meus pais.

Aaah verdade... Eu consigo ver o futuro...

Guerra nas SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora