Nota da Autora: Esse capítulo contém uma cena do passado de Jasper que eu criei quando estava escrevendo Singularity. Eu estava tentando descobri a razão pela qual Jasper poderia ser tão malvado, e então, se transformar em alguém tão bondoso se vampiros ficam congelados quando se transformam. Minha única resposta era que Jasper era um homem muito bondoso com um defeito fatal. Outros autores viram caminhos similares para ele, todos chegamos a uma conclusão parecida quanto ao mistério que é Jasper.
[Alice]
Jasper finalmente se rendeu a mim. Seu corpo se curvou lentamente para se moldar ao meu, e seus braços me envolveram com uma força desesperada.
“Desculpe-me,” ele sussurrou no meu cabelo várias vezes.
“Não foi sua culpa, Jasper,” eu disse. Eu lhe mandei amor e confiança, esperando que isso fosse ajudar.
“Desde a primeira vez que você viu esse clã, você queria estar aqui. Você merece estar aqui, mas eu não possso ser bom o suficiente para eles. Eles vão descobrir sobre mim, e eles não me deixarão ficar.”
Eu me coloquei em seu colo e envolvi minhas mãos ao redor de seu lindo e torturado rosto. “Eles não estão com raiva, estão?” Ele não respondeu de primeira, mas olhou atentamente para mim, procurando por algo.
“Estão?” Perguntei novamente, preocupada que Carlisle não tivesse sido verdadeiro.
“Não,” ele disse finalmente. “Não, nem mesmo Emmett. Rosalie era a única brava, mas isso é normal para ela. Eles ficaram surpresos, mas não com raiva. Eles deveriam ter ficado furiosos.”
“Mas não ficaram,” Eu disse suavemente. Comecei a passar meus dedos em seu cabelo emaranhado. “Eles não ficaram porque eles sabem o que eu sei, que vale a pena salvar você, Jasper Whitlock.”
“Eu não te mereço, Alice, nunca vou merecer.”
“E eu nunca, jamais, vou te merecer,” eu disse fervorosamente, esperando que dessa vez ele fosse acreditar em mim. Por que ela não conseguia ver o que ele significava para mim? Por que ele não conseguia ver o que ele era?
“Você merece alguém que possa viver com essas pessoas e ser um deles.”
“É esse o problema? Você não acha que pode ser um deles?”
“Eu sei que não posso!” Sua voz estava cheia do ódio que eu podia sentir pulsando através dele. “Eu quero isso Alice. Eu quero ser igual a eles. Eu quero isso mais do que você imagina, mas toda vez que começo, desliza pelos meus dedos.”
“Jasper, o que desliza pelos seus dedos? O que você não esta me contando?” Eu perguntei desesperada.
Ele respirou fundo, e pareceu tremer enquanto soltava o ar lentamente. “Eu costumava ser capaz de me controlar. Eu podia manter o monstro que eu era longe do homem que eu estava aprendendo a ser. Eu sabia que me juntar ao Cullens seria difícil porque eu ainda preciso muito de sangue humano. Eu não percebi que teria que lutar contra cada momento maléfico da minha vida para estar com eles.”
“Não entendo, querido. Por que você tem que lutar?” Eu disse as palavras com tanto amor quanto pude. Eu precisava entendê-lo. Ele olhou para mim, e eu pude sentí-lo. Não as emoções vindo dele, eu o senti dentro de mim. Agora eu podia sentir o buraco nele. Ele estava finalmente me deixando compartilhar de sua dor.
Me aproximei dele, direcionando meu amor e minha devoção para aquele buraco na tentativa de preenchê-lo.
“Estou lutando contra eu mesmo,” ele admitiu com uma voz áspera. “Estou lutando contra o homem que eu era para poder me tornar o homem que quero ser. Estou perdendo.”
VOCÊ ESTÁ LENDO
Coalescence
RandomSinopse: Essa é a sequência de Singularity. Coalescence segue Jasper e Alice desde seu encontro no restaurante até sua aceitação pelos Cullens.