O misterioso desaparecimento de Audrey Watson

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Antes de mais eu queria explicar o porquê de tanta demora. A minha vida no ultimo mês tem sido uma confusão e durante semanas eu nem pude tocar no livro, mas aqui estou eu de novo. e com um capítulo novo. Espero que gostem, eu tentei fazer um capítulo grande para vos compensar do tempo em que não atualizei. 

Ps: Não se esqueçam de comentar e votar! Muito Obrigada.

Boa leitura!

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- Mas tem a certeza de que não sabe nada sobre ela? Nem onde mora?- perguntou Agatha deixando transparecer um certo descontentamento.

- Senhora, eu nem sei quem é essa Audrey Watson- respondeu o carteiro.

- Como assim o senhor não sabe quem é a Audrey Watson? O senhor conhece todos os habitantes desta vila. Deve-a ter visto pelo menos uma vez.

- Senhora Agatha, pela milionésima vez, eu não sei quem é. Sim, é verdade eu conheço todos os habitantes desta vila, mas não conheço turistas, como aqueles estrangeiros que entram e saem da vila. Pois, se calhar foi isso o que ela fez, ela veio cá para passar uma semana e depois voltou para casa.

- Não pode, ela está cá há mais de uma semana, aliás ela está cá desde o verão. A família Brown conhece-a.

- Então, porque é que não vai fazer-lhes perguntas a eles? Sabe, eu estou em horário de trabalho, e você está aqui a desperdiçar o meu tempo.

- Peço muita desculpa, mas se me pudesse ajudar eu agradecia muito.

- Como é que é suposto eu a ajudar se eu não sei de quem é que a senhora está a falar?- perguntou revirando os olhos.

- Pronto! Desisto, pode ir à sua vida.- disse, dando meia volta.

- Já que está tão desesperada, porque não pergunta ao inspetor William?

- E não acha que já o fiz?- disse virando-se de novo para o carteiro.- O senhor, hoje é a décima pessoa a quem pergunto sobre a Audrey, e, por incrível que pareça, o senhor é o único que nem sequer sabe da existência da rapariga, então por favor, siga a sua vida, mas aconselho-o a abrir mais os olhos, nunca se sabe o que pode acontecer.- disse, por fim, voltando a virar as costas e a seguir o seu caminho.

Como é que era possível ninguém saber nada sobre a Audrey? Parece que a rapariga de um momento para o outro desapareceu sem dar rasto e todos os habitantes decidiram ter uma amnésia temporária. A única pessoa que ainda conseguiu ajudar Agatha foi um tal senhor chamado Louis Larsson. Um homem bastante robusto e com uma memória de fazer inveja aos elefantes. Mas pouco ajudara Agatha, dizendo que a última vez que vira a rapariga, fora há mais de uma semana, e que nada sabia sobre a sua vida pessoal.

Vencida pelo cansaço, Agatha decidira voltar para casa, mas não sem antes passar pelo posto policial. Precisava de falar com o inspetor o mais rápido possível, queria saber sobre o trágico caso que afetara a família Clark.

Benjamin estava atrás do balcão a ler o jornal, quando Agatha passou diretamente por ele sem lhe dirigir uma palavra. Sabia que se o fizesse, Benjamin tentaria impedir-la de entrar no escritório do inspetor. Quando o inspetor lhe dizia que não queria ser incomodado, Benjamin levava isso muito a sério, tão a sério que já chegou a prender alguém só por querer apresentar queixa e precisar da ajuda do inspetor. Agatha às vezes achava que talvez Benjamin deveria aposentar-se, nem que fosse por um dia.

Uma Traição MortalOnde histórias criam vida. Descubra agora