Alena -Furry-

Cap. 4 - Visita

- Eai cunhadinho, como vão as coisas?! - Era a irmã de Tânia. Ao contrário da mesma, tinha um bom emprego e não gostava muito de sair.

- Oi.. Tália. - Respondo sem muito humor.

- Nossa, que oi seco

- Vou jogar água em você então. - Reviro os olhos.

- Ok ok! Mas ainda não me respondeu. - Dei um longo suspiro antes de começar à falar.

- As coisas não estão indo muito bem.

- Porquê? Oque houve?

- É uma longa história, depois te conto. Porquê me ligou?

- Estou indo fazer uma visita ao casal, já faz tanto tempo. Soube que seu irmão caçula está morando contigo também.

- Estava. Não está mais. - Respondo com frieza.

- O que houve? - Penso antes de responder.

- Bom.. Ele... Pode vir aqui? Te contarei tudo, prometo..

- Beleza, já já estarei aí. - Por fim ela desliga e eu aguardo.

Um tempo depois ouço a companhia. Sigo até a porta abrindo a mesma.

- Entra. - Digo. No final de tudo eu acabei contando o que houve, até mesmo da gravação em que naquele momento exclui. Tália não escondia seu olhar de repulsa e de ódio da irmã, porém, me olhava com pena. Como consolo apenas me deu dois tapinhas no ombro.

- Sinto muito. - Ela sussurra.

- Não tem problema. - Dou de ombros - as coisas já não estavam indo bem e eu ainda bem que estava começando à me desapegar. E quanto ao Stan, nunca mais quero vê-lo.

- Irei vir sempre que eu puder. - Ela olha pro relógio. - Está ficando tarde.. Melhor eu ir. - Ela se levanta e eu à acompanho até a porta. - Sabe, é meio clichê mas eu vou dizer, porquê eu sou dessas! - Ela se vira pra mim e eu quase rio com uma careta que ela fez, o bom dela era isso, a tristeza não combina com ela. - Existem pessoas melhores nesse mundo. As com que nós quebramos a cara é o caminho para um dia acharmos a pessoa certa!

- Virou filósofa? - Levanto uma das sobrancelhas.

- Eu já era, senhor Ethan. - Ela dá a língua e eu Sorrio. - Eai, sobre o que eu disse, tem alguém que esteja afim? - Ela pergunta e eu penso.. Alena.. Sem que eu perceba nasceu um sorrisinho bobo na minha cara.

- Opa! Que rápido você! - Ela me olha maliciosa.

- Não.. Não estou afim de ninguém.. - Respiro fundo, meu rosto ainda continuava vermelho.

- Bom.. É o que você pensa. Irei indo, até mais cunhado! - Ela acena e eu faço o mesmo entrando em casa.

Apaguei no sofá, eu sentia que as coisas iam ficar complicadas.

Continua...

Yo! Dcpem a demora.