Cap. 6 - Sob seus cuidados

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Eu adormeci depois daquilo, mas acordava á cada 20 minutos, isso estava me irritando e desisti de dormir. Não consigo mover meu corpo ainda, provavelmente daqui á pouco estarei em febre, é sempre assim, sempre que sinto dor por um certo tempo meu corpo começa á entrar em febre. Nesse estado não sinto fome.

Me pergunto onde Alena está, e que talvez ela pudesse me explicar como sabia meu nome. Sei que ela saiu à alguns minutos mas já está me fazendo falta..

Estar apaixonado é tão complicado, desejamos uma pessoa mas ela não está por perto..

Tive a pior ideia, levantar pra ir atrás dela, doeu tudo e cai na cama de novo, ouvi passos.

- Não seja teimoso, você precisa descansar. - Ela diz me ajeitando na cama.

estava indo atrás da minha cura.

Sorri com o pensamento. O que ela estranhou de eu estar sorrindo e fez uma cara confusa, porra, que linda, universo não me mate agora!

- Alena.. - Digo e ela fica meio surpresa. - Que foi? Eu sei seu nome, seus fãs não são reservados sabe.. - Ela ri. Eu suspiro, vou passar mal aqui ;-;.

- É sempre assim.. - Ela diz, de alguma forma eu via uma tristeza. - Sei o que deve estar pensando, não fique assustado, o Fernando me disse como você se chamava.

- Fernando?

- Aquele touro.. Que trabalha de vigia..

- Ah sim... - Parei e pensei, não lembro em momento algum que eu disse meu nome ao Fernando. Mas deixei quieto.

Sem dizer nada ela põe a mão embaixo do meu pescoço

- Você está com febre - Ela me olha e eu? Bobo só de olhar.

- Hm...

- Vou buscar alguns remédios. - Ela diz. Já estava se levantando até que eu peguei sua mão.

- Eu to bem, sério. Não precisa de remédio...

- Bom.. Se você diz. - Ela leva uma mecha de cabelo à atrás da orelha. Vou ter uma overdose de tanta beleza.

Notei que eu estava segurando sua mão por tempo demais, soltei na hora. Ela sorri.

- Você é meio bobo.

- Acho que vou levar isso como um elogio. - Dou a língua pra ela.

O resto dos meus dias foram resumidos em: Dormir, acordar, comer, dormir e acordar e assim indo. Alena era quem me alimentava mesmo eu não sentindo fome, eu me sentia meio inútil ou que eu fosse um peso, então uma vez enquanto ela não estava, inventei de tentar comer sozinho, claro, fiz merda e a comida toda caiu no chão, levei várias e várias broncas e aceitei ficar assim, mesmo que não concordasse.

Não posso ficar aqui por muito tempo. Mas também não tenho um motivo pra ir embora.

Dedicado à uma certa pessoinha que está sumida. -u- ksks. Até o próximo capítulo.

Alena -Furry-Onde histórias criam vida. Descubra agora