Alena -Furry-

Cap. 7 - Abandono

Eu estava tão bem esses dias, mas claro, não fiquei muito tempo lá, voltei pra minha casa uma semana depois. De vez em quando ia visitar Lena, acabei cedendo ao que eu sentia. Seu jeito me encantava de várias formas, seus olhos e seu sorriso me arrepiavam e entre mais outras coisas..

Não estava mais aguentando.

- Ei? Você está bem? - Ela pergunta 

- Bem é pouco pra dizer. - Digo e por fim, eu à beijo.

Não sei o que me deu nesse dia. Depois daquilo ela simplesmente sumiu, havia me mandado embora e que eu não voltasse mais, mas eu sempre ia lá. 

Fazendo sol, chuva, sempre estava lá esperando. Até que por fim eu desisti, me sentia um bobo esperando por ela do lado de fora. Eu realmente não estava com sorte no amor e isso estava me corroendo, machucando ao poucos, eu sentia que isso só ia piorar. 

Se eu pudesse, voltaria pro passado e fazia as coisas diferentes, talvez se eu nunca tivesse beijado ela, isso não estaria acontecendo. O incrível é que senti que ela correspondeu, só um pouco ou eu estou lelé da cabeça. E me olhou com arrependimento antes de me mandar embora.

Não sei o que está havendo. 

Como estou? Deitado na cama esperando alguma mensagem, pelo menos um oi. Eu estava tão machucado que decidi sair, o que foi o maior erro da minha vida.

Eu à vi com alguém.

Talvez um amigo dela quem sabe, eu estava tomado pelo ódio na hora. Pareciam muito próximos um do outro, mãos dadas e olhares.

Agora eu entendi o porquê de me mandar embora todas as vezes que mal falava com ela.

Ligava e desligava o celular pra ver se alguma mensagem dela havia chegado, todas as vezes, nada dela. Ouço a campanhia tocar, sigo pra porta e abro com um pouco de medo pensando em quem poderia ser. E lá estava ela.

- Oq você quer? - Pergunto ríspido embora meu coração estava dando cambalhotas de alegria.

- Conversar com você sobre o que aconteceu.. - Ela olhava pra baixo, nem pra me encarar nos olhos. Sério?

- Perai, deixa eu pensar.. Hmmm NÃO. - Fechei a porta.

Sinto que à feri, por ouvir pequenos soluços do outro lado da porta. Se ela me machucou, eu to bem pior.

Por mais que eu queira ir lá e gritar que à amo, que à quero, que ela mexe comigo, eu sinto que no fundo eu vou me fuder no final. E por isso deixei o orgulho pisar em cima do meu coração.

Já fui abandonado demais.