Foi dia
foi vida dispersa
foi data de vencimento e renovação
foi descobrimento e esquecimento de uma nova canção.
Conta tuas injúrias
Conta tua dor
Conta o que lhe faz mal que eu te trago o bem.
Não sei as cores que colorem meu humor... Vivo onde não bate luz que inunda o mundo de cor.
Cinza escuro que colore minha dor
Que colore minha pele e apaga meu odor.
Impede os rastros do passado de vir a tona como flor... Como uma flor que floresce do nada... Sem avisar invade o galho da árvore seca e se banha do sol que ursupa da madeira talhada em cruz.
Madeira onde talhamos um coração que seria eterno como vosso amor...
Mas até a árvore apodreceu com teu jeito sem jeito de ser abusado e irritado
Cupins que sejam amaldiçoados
Eles que arrancaram a madeirada do nosso amor do solo a dentes sanguinários.
Escrito com kaduni
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After my strange life
PoetryO mundo em minha volta me desgasta, me estranhassa, me arrasta, me esmaga, me acaba. Mas ainda estou aqui, por falta de coragem? por medo? Meus cortes são a prova que o mudo acaba comigo. Textos meus são motivos de teus risos, teus risos são motivos...
