A Chegada

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O caminho ao reino de Sant's era árduo e longo, principalmente para a nobreza que preferia ficar no aconchego de suas terras com a segurança de seus melhores soldados e exércitos a fazer longas viagens para terras distantes, com exércitos alheios às suas ordens.

Entrar no espaço aéreo de outra província era pedir para ser caçado, porém Seraph com seu poderoso dragão carmim ao chegar foram isentos de qualquer perseguição. A família real do reino gelado foram os primeiros a chegar na duvidosa reunião, depois de uma árdua jornada de dois longos dias. A resistência do vento na viagem era incrivelmente poderosa, para seres sem o devido treinamento, uma jornada dessas poderia ser fatal.

Enquanto a nobreza de Seraph viajava pelo ar, os nobres da coroa de Norsk viajavam por água em sua maravilhosa fera marinha.

Este era sem dúvida o caminho mais perigoso por inúmeros motivos diferentes, seres aquáticos desconhecidos, piratas, mas, principalmente pelas armadilhas postas no oceano para afundar as embarcações dos reinos rivais. Por conta disso, essas criaturas aquáticas escolhidas pela realeza eram as ideais, seus corpos fortes eram capazes de repelir o efeito da maioria das explosões e passar suavemente por cima de armadilhas de captura, os Nerkfus, espécime escolhida, eram a criatura mais poderosa do mar.

Com algumas horas a mais do que os nobres da coroa de Seraph, foram a segunda nação a se fazer presente na reunião, mostrando destreza e domínio sem igual sobre o oceano.

Os Splinters sofreram um grande contratempo, sua cidade foi atacada por revolucionários fascistas usurpadores de um bom momento para alienar o povo, por isso rei Carlos e Gabriel precisaram retornar à Capital para dar um fim dessa vã revolução.

O exército já tinha se posto em defesa, estavam fazendo um bom trabalho na contenção, mas Carlos e seu Clinfo deram um fim bem rápido a situação, assassinando os líderes do movimento.

Mesmo com esse pequeno contratempo, após conter e penalizar os membros restantes da revolta enfim puderam seguir sem preocupações para a capital de Sant's com a viagem de apenas dois dias e meio.

Aurea por sua vez optaram por uma forma mais simples de transporte, além de não querer esbanjar luxo em uma reunião que não queria participar, estava com pouca verba graças aos seus excessivos gastos com o exército e a reconstrução de suas cidades e bases destruídas em meio às guerras e conflitos constantes.

O símbolo de sua família, os Simfoles eram rápidos e extremamente dedicados a vontade de seus mestres, possuíam um ótimo sensor interno que facilitava sua locomoção e fluidez em viagem, pois lhe fornecia informações privilegiadas de criaturas inimigas, monstros, armadilhas e afins. As esplendorosas criaturas, embora pacatas, eram indispensáveis em uma boa peleja.

Os preparativos já estavam todos sendo finalizados, empregados e faxineiros terminavam por agora a limpeza completa do castelo. Nenhuma partícula de sujeira era tolerada, e ao final, o castelo estava impecável.

A família real de Sant's estavam a receber todos os seus convidados de braços abertos, seus "antigos" irmãos e as famílias dos mesmos sem qualquer distinção, e com o máximo de regalias e bons atos possíveis. Ao costume cortês, Sant's preparou os quartos para que os reis se hospedassem com o maior conforto possível até que a presença de todos fosse um fato.

Os primeiros a marcarem presença nos átrios principais foi o rei Rodrigo com seu filho Felipe, acompanhado de da garota vampira chamada Beatriz.

Logo na entrada do palácio Joana esperava com um sorriso no rosto, com sua aparência resplandecente e representando muita força e sabedoria, seus olhos eram castanhos escuro e seus cabelos ondulados e pretos.

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