Nos segundos seguintes, uma profunda escuridão inundou os olhos da garota, mas quando a luz voltou, Ana percebera que tinha sido levada a uma floresta.
- Eloá?... Vó?! - Ana estava assustada, após sua tentativa vã de encontrar sua avó o sentimento de solidão apenas aumentou. Nada ali era fácil de ser entendido, e nada além de pouca luz, terra fofa e árvores dava para ser visto.
- Eu estou aqui minha querida, não se preocupe. - Eloá falava firme mas sua voz demonstrava suavidade nas e calma na sua pronúncia. A voz ecoava do nada e se não fosse direcionada apenas para a garota, iria para lugar nenhum.
- Mas cadê você? Não a vejo?!
- Estou aqui, foque nos obstáculos, mas não se preocupe, estou com você.
A visão da garota se tornava mais clara agora, graças a isso, conseguiu ver alguns objetos à sua frente.
Os itens, organizados cuidadosamente em cinco grupos de objetos faziam parte das opções de escolha que estava, por algum motivo, sendo oferecido a garota. No primeiro uma espada, o outro por um arco e flecha, o terceiro por uma caixa de poções, o quarto um mapa e uma adaga e por fim um báculo junto a um tubo de cura. Com um pouco de receio, após algum tempo de pensamento, ela se apossa do mapa e da adaga, e logo em seguida, sem nem ao menos piscar, se vê no meio do oceano.
O desespero sobe quente em sua coluna, e desce a menos de zero graus, ela estava nervosa, mas começa a nadar, lenta e preguiçosamente, pois não conseguia encontrar um rumo visual correto. Ana não estava vestida para um mergulho, ao contrário, ainda usava suas vestes tradicionais, uma camiseta de cor vermelho pastel e uma calça cinza com sapatinhos preto. Em determinado momento, o calçado da garota se perde, algo rápido tinha passado embaixo de seus pés, grande e escamoso. De novo. E de novo.
- Minha querida. – Ana ouve uma voz, não conseguia identificar quem era naquele momento, mas tinha um palpite – Esta é a sua provação, enfrente-o.
Ana mergulha sua cabeça embaixo da gélida e escura água do oceano, e ao abrir os olhos dificultosamente, avista um animal, um arkno, grande e impetuoso passando por ali. A moça tinha grande afinidade com aquela criatura, admitia para si mesma, mas acreditava que isso se devia ao fato de nunca ter encontrado um arkno selvagem na sua vida.
O pouco tempo em que ela pode focar, percebeu que aquela raça dos arkno era pouco conhecida no Globo, mas bastante usada para combates marítimos de tempos indeterminados. O espécime era bem grande, dotado de uma coloração forte, olhos pequenos, cauda, e uma boca enorme.
Em poucos segundos, o animal some de sua visão, deixando a garota apreensiva.
Percebera ela que o animal poderia aparecer de qualquer lado, e este poderia pôr um fim em sua vida, então se colocou a pensar rapidamente.
Algo passa afiado através de suas pernas, causando vários cortes incômodos, e, na presença de sal, a dor começava a se alastrar mais forte e rapidamente. Ana percebera que esta seria o último aviso da criatura antes de efetuar um ataque.
A jovem rasga um pedaço de sua camiseta para fazer um laço, tinha fixado uma ideia em sua mente.
Então afunda, cerca de 7 metros abaixo da água. Se põe em silêncio, nunca antes tinha sentido tamanha sincronia com o oceano em sua vida. Percebera ela uma movimentação estranha ao redor dela, como se algo estivesse a circundando, como se uma aura assassina estivesse tentando engoli-la viva. Não sabia explicar, mas ouviu um barulho submerso gigantesco, um som capaz de desnortear qualquer besta fera presente no Globo.
Esquerda.
Ao aguçar de seus instintos, Ana percebe a gigantesca fera se aproximando, movendo uma enorme massa de água e criando uma espécie de onda submersa ao encontro dela.
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Paralelo: Conexões Escarlate
خيال (فانتازيا)Pensem no mundo que conhecem... pensaram? Agora descartem sem hesitar. Essa história começa em um lugar incerto, mas a incerteza não impede de existir reis, rainhas ou até mesmo criaturas jamais vistas antes. Um grande evento foi anunciado pelos cin...