Capítulo 16

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Leo Savage

Desde o momento que eu falei que precisávamos conversar, Sam pareceu mais distante. Leva-la para a minha casa não era uma boa ideia, mas eu precisava falar com ela a sós e o único lugar que eu conhecia e sabia que estaria vazio era aqui na minha casa temporária.

Temporária a descrevia bem, porque depois de hoje eu não sei mais quanto tempo eu ficarei. Ficar aqui perto dela só me deixaria com mais vontade de tê-la, possuí-la.

Essas vontades não deveriam existir, não quando eu sei que não sou o homem certo para ela, a conheço há tão pouco tempo. Mas só de pensar em outro homem a tocando me deixa louco.

Como eu podia me sentir assim tão possessivo por uma pessoa que eu mal conheço? Uma mulher linda, gostosa, que beija bem, tem um corpo de matar e tem aquele detalhe de ela ainda ser VIRGEM. Que porra de sentimento é esse que eu nunca sentir?

Levei-a pra a cozinha e falei que havia pedido comida chinesa, foi a única que eu sabia que ela comia alem de pizza.

– Vamos logo ao assunto Leo! – Ele me surpreendeu ao falar. Eu ainda precisava de um tempo, mas notei que ela estava tão nervosa quanto eu.

– Ok! – Suspirei e falei a primeira coisa que me veio. – Me desculpe por ontem.

Merda, pela cara dela não era isso o que ela queria ouvir.

Ela começou a sair da cozinha então a agarrei pelos braços, impedindo que ela se fosse; se dependesse de mim, não a soltava mais.

– Eu te desculpo, agora me deixe ir!

Ela me desculpava, mais que droga, era para ela ta gritando, me xingando de todos os nomes cabíveis, não sento tão complacente.

– Não! – Eu queria que ela gritasse, que me odiasse, porque assim seria mais fácil para eu ir embora. - Eu, bem, se eu soubesse aquilo não tinha acontecido.

– O quê? – Funcionou, ela se irritou, mas vê-la assim não foi como imaginei, no momento eu estava me odiando. – Você não foderia alguém no lago, ou você não me foderia?

– Merda Sam! – Eu não sabia mais o que eu queria. Eu não sei o que teria feito se não tivéssemos sido interrompidos e agora magoando ela só me deixa pior. – Eu quero você, quero muito.

Eu queria tanto, mas eu não podia. Eu a quero tanto que dói.

– Mas você não vai adiante porque eu sou virgem! – Sim, não! Ela estava gritando comigo e eu não sabia como responder.

– Você não entende Sam! – A puxei para mim, pegando uma de suas mãos e a colocando sobre meu jeans onde estava a minha ereção. – Sente isso? – Claro que ela sentia então esfreguei sua mão sobre a calça e não pude deixar de gemer. – Eu te quero desde o dia que eu te vi pela primeira!

– Mesmo assim, você ainda não vai ficar comigo. – Deus, como eu queria.

–Droga Sam! – Achei melhor me afastar para o bem de nos dois e então me sentei em uma cadeira. – Eu não sou bom para você, eu não serei bom para você!

Será que ela não conseguia ver que eu não era esse tipo de homem, eu nunca fui e talvez nunca seja. Eu só usei as mulheres ate hoje.

– Por quê? – Havia tantos porquês!

– Porque eu não sei ser gentil, eu não sei fazer amor Sam. – Era duro falar a verdade para ela, mas ela tinha que saber como eu era. – Eu fodo, eu sempre fodi com as mulheres, mas você é diferente. – Eu tinha que parar de olha-la, ela era tão inocente apesar de seu jeito e eu só iria corrompe-la. – Você merece um cara que te ame, dentro e fora da cama.

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