Capítulo 14

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Leo Savage

Eu havia chegado em casa e como uma graça divina, os rapazes no caminho não me perguntaram nada sobre a noite.

Decidi por tomar um banho frio para ver se o meu problema de pau duro se resolvia, mas nada estava dando resultado.

Coloque uma das minhas mãos na base do meu pau e comecei movimenta-las lentamente a principio, mas logo fui ganhando velocidade. Maldita bruxinha, ela era a única responsável por me deixar duro, com aquele corpo pecaminoso. Ela tinha curvas deliciosas, peito cheios e bunda redonda, do jeito que eu gostava, merda ela era perfeita e eu queria me afundar nela, rápido e duro.

Porra! Gemi enquanto eu agarrei com a outra mão meu saco dando a pressão que eu precisava. Eu só queria esquecer que eu quase fodi uma virgem, VIRGEM. E agora estava eu aqui com um puto de um tesão que nem sem rápido e duro com as minhas mãos estava adiantando.

Masturbar-me não era algo que eu gostava, eu tinha sempre uma ou duas mulheres que fariam isso por mim, mas a porra toda era que eu não queria outra mulher para resolver esse problema. Minutos depois te tanta tortura gozei gritando o nome dela. Era só imagina-la e como seria ter esse prazer com a Sam que eu vinha como um adolescentes.

Terminei meu banho e vesti uma cueca Box e fui direto para cama, mas o sono não veio.

Eram 3hs da madrugada quando desistir de tentar, vestindo rapidamente uma calça jeans, desci as escadas e fui em direção a cozinha. Procurei por algo na geladeira, mas o que eu queria não estava ali, nem estava nessa casa, merda eu nem deveria querer o que eu quero.

Estava meio perdido em pensamentos quando Will entrou na cozinha pela porta traseira.

– Ainda acordado? – Will me perguntou.

– Não sei nem se vou consegui dormir! – Eu queria dormir, mas eu só conseguia pensar na Sam.

– Ela te pegou de jeito heim! – Disse ele sorrindo.

– Elas nos pegaram de jeito não é? – Sorri sabendo que Will enfim estava se relacionando novamente. – E ai “ajudou” ela com a bagunça depois do filme?

– Merda Leo! – Ele suspirou. – Ela é uma mulher incrível, parece que eu a conheço há anos e não só há alguns dias.

– Então você esqueceu a Amanda? – Tomara que sim, Amanda tinha infernizado a vida dele.

– Ainda não cara! – Disse ele tristemente. – Mas a Fran me fez ter a melhor noite desde muito tempo, pena que fomos interrompidos pela Sam.

– Droga cara! – Disse irritado. – Vocês não trancam a porra da porta não?

– Bem, - Will disse coçando a cabeça e meio envergonhado. – Não estávamos em um quarto...

– Merda Will! – Pestanejei. – A Sam é Inocente!

– O que? – Disse Will com os olhos esbugalhados. – Mas como assim?

– Como? Eu também queria saber como uma mulher linda como ela ainda é virgem nos dias de hoje. – Falei mais do que devia, mas sabia que Will manteria isso para ele.

– Você esta me dizendo, que... Oh merda! – Ele parecia mais chocado do que eu. – Então era com isso que a Fran estava preocupada.

– É mano, e eu quase fodi com tudo literalmente.

– Vocês terem caído no lago... ?

– Foi acidente, mas a proximidade dos nossos corpos molhados... – não tinha por que eu explicar. – Bem uma coisa levou a outra e eu quase a fodi ali sem sabe que ela era virgem – Bufei. – Se o Soares e a amiga da Sam não tivessem chegado ali...

– E você esta arrependido de ter ido tão longe?

– Sim, não, porra Will! eu sinceramente não sei. – E isso estava me irritando, eu sempre sabia das coisas.

– Você sabe que ela não é a Paula, não sabe? – Disse ele, me fazendo lembra do passado que a muito queria esquecer. – Você que a minha opinião?

– Eu sei que ela não é a merda da Paula e sim, não devia querer a sua opinião, mas eu quero. – Ele era o único sensato dos meus irmãos. – Desembucha!

– Bem eu acho que você sente algo pela Sam, - Eu já ia interrompê-lo, mas ele me deu um olhar sinistro então fiquei quieto escutando – e eu acho que ela também sente algo por você, vocês só tem que descobrir o que é! – Ele me olhou novamente para ver se eu falaria algo, como eu não me manifestei ele continuou. - Você precisa conversar com ela sobre o que aconteceu só assim você vai saber em que direção ir!

– Will, eu não sou bom para ela! – Olhei para ele e vi compreensão ali. – Ela merece alguém melhor do que eu para a sua primeira vez, eu não vou ser bom para ela.

– Você não sabe se vai ser bom ou não para ela, sabe? – Ele sorriu.

– Não eu não sei, mas...

– Mas? – Ele perguntou.

– Ela pode querer algo a mais, algo que eu não posso dar a ela! – Ele se levantou e depois me olhou do alto.

– Ou você pode passar a querer algo que ela não pode te dar. – Ele sorriu mais dessa vez era um sorriso triste. – Lembre-se que o oposto também pode acontecer.

– Você esta dizendo que eu posso me apaixonar por ela e ela não se apaixonar por mim? – Isso era loucura.

– Às vezes acontece. – Ele se foi da cozinha.

Eu estava mais fodido do que no começo, eu a queria e de certo modo eu sabia que ela também me queria, mas será que eu seria bom para ela? Toda garota sonha com a sua primeira vez, mais será que o sonho da Sam era comigo?

Estava decidido. Eu irei conversar com ela no almoço e vamos colocar as fichas na mesa, eu a queria e eu estava indo para tê-la.

***

Eram 11h55min quando cheguei à loja. Eu havia decidido conversar com ela e ver o que poderíamos fazer com essa nossa “relação de amizade”. Will tinha vindo comigo, segundo ele para me apoia, mas eu suspeitava que tivesse algo haver com a Fran.

Ficamos do lado de fora esperando e não demorou muito para que elas saíssem. Fiquei atrás de Will meio receoso de que se ela me visse em primeiro, fugiria.

Ao ver Will, seu rosto corou. Assim ela realmente parecia inocente e foda-se se ela na ficava linda com as bochechas vermelhas. Decidir me mostrar e ver qual seria a reação dela, e não foi diferente de quando viu meu irmão, ela também não fugiu como eu achava que faria.

– Oi. – Falei ainda com medo que ela fugisse.

– Olá. – Ela timidamente sorriu e depois passou a língua pelos lábios. Foda-se, eu não ia beija-la.

Quando meus lábios tocaram os dela, saíram faísca. Céus, estava melhor que os beijos de ontem. Esse beijo era calmo, tranquilo, porém ainda era quente e delicioso.

Afastei-me para olha-la. Ela estava confusa, talvez ate mais do que eu, seus lábios agora inchados pelo beijo brilhavam e antes que eu a beijasse novamente eu falei:

– Nós precisamos conversar!

Prazeres Inesperados - Sex Shop #01Onde histórias criam vida. Descubra agora