Capítulo 27

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Samantha

Minha cabeça doía, meu corpo doía, para falar a verdade não tinha nenhuma parte do meu corpo que não doía nesse momento. Parecia que eu tinha sido atropelada por um caminhão, merda! Eu não fui atropelada eu me lembro de estar no carro com a Fran e o nosso carro capotar por que um infeliz batia em nossas traseiras.

Meu Deus!

– Fran! – Gritei e ao abrir meus olhos encontrei Cesar lá.

Ele me abraçou gentilmente e percebi que ele estava chorando. Lagrimas escorreram dos meus olhos junto a ele enquanto eu só me perguntava da Fran, ela tinha sofrido um acidente e eu era a responsável. Se eu não tivesse a feito sair comigo...

– Calma minha garota, a Fran está bem. – Ele me abraçou mais apertado. – Ela e o bebê estão bem.

Me sentir aliviada quando ele me informou do estado da Fran e Cesar estando comigo fazia eu me sentir melhor. Eu não conheci meu pai e hoje não faço questão, eu considerava o Cesar meu pai e ele sempre me tratou como um filha igual ele trata a Carol e o Caio.

– Minha mãe, ela está aqui? – Eu precisava da minha mãe, precisava muito dela.

– Vou chama-la agora. – Ele saiu do quarto do hospital e rapidamente voltou acompanhado da minha mãe.

– Filha! – Ela correu e me abraçou já chorando. – Minha menina, você está bem? Como você está se sentindo? – Fui bombardeada de pergunta até quando o médico chegou para me avaliar interrompendo assim minha mãe.

Ele disse que eu estava muito bem e que não esperava que eu me recuperasse tão rápido e se eu continuasse estável eu poderia ser liberada do hospital daqui a dois dias ou menos.

Fiquei aliviada de poder ir para a casa, eu precisava ficar num lugar conhecido. Tinham ocorrido muitas coisas nesses últimos dias.

Estava tudo bem ate que ele entrou no quarto. Meu coração acelerou e eu não sabia mais se queria ele comigo ou não. Eu ainda o amava, mas depois da cena que eu tinha visto no quarto eu não sei...

Eu sei que devo deixar ele se explicar, mas se eu continuar perto dele esse tipo de coisa pode se repetir varias vezes, e o acidente eu acho que tinha haver com as sabotagens que ele e a banda vinham tendo. Se ele ficar aqui o próximo pode ser ele e eu não queria isso.

– Sam! – Ele gritou vindo em minha direção.

–Não! – Eu gritei. – Tirem-no daqui. Agora!

Eu pude ver seu rosto empalidecer e ficar triste, mas eu não queria ele aqui, não agora, talvez daqui um tempo. Deus! Eu o amava, mas ele tinha que ficar longe, e se quem estivesse sabotando viesse atrás dele?

Eu estava em um momento frágil e ele também, assim eles conseguiriam o atingir mais fácil. Não, ele não pode mais ficar aqui.

Cesar o tirou do quarto gentilmente enquanto minha mãe me acalmava do seu jeito. Enquanto Cesar não voltava minha mãe começou a conversar comigo.

– Filha. – Mamãe começou a falar quando eu me acalmei. – Você precisa falar com ele, precisa ouvir o que ele tem a te dizer.

– Você não tem ideia do que ocorreu mamãe! – Disse em meio de lágrimas.

Ela não sabia que a vida dele estava em perigo e que eu estando junto a ele isso só piorava. Eu podia ser usada contra ele e ainda tinha o fato dele ter estado com outra garota.

Droga, eu precisava pensar.

– Oh, você acha que em mais ou mesmo uma semana que você esteve desacordada eu não saberia de tudo o que ocorreu? – Disse ela como se estivesse com raiva, mas eu a conhecia e sabia que ela não estava ela parecia ate divertida. – Minha pequena, você deve saber menos do que eu, talvez eu te surpreenda co o que tenho a dizer.

Prazeres Inesperados - Sex Shop #01Onde histórias criam vida. Descubra agora