Estranhamente, não me estranho

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Estranhamente, não me estranho
Já não me sinto singular, acho que achei o meu lugar
Nunca antes tive essa visão
De mim próprio tenho outra prespectiva
Sempre me sentir um estrangeiro
Neste mundo, achei que tudo era passageiro
E eu sei, que esse pensamento é verdadeiro
Mas deixa-me ter essa ilusão
Que na terra, eu tenho um função
Talvez assim, eu ache um motivo
E deixe de pensar que tudo é repetitivo
Como um relógio, mas eu quero fugir do óbvio
E voar, poder me libertar, e finalmente respirar
Cansado de viver agarrado as máquinas
Eu já perdi a conta, das lágrimas
Não das que derramei
Mas sim das que fiz derramar

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