Katsuki Bakugou - 🎭 "Vai Namorar O Mágico, Porra!" 🎭

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A pedido de lalinhamaloqueira

Mais uma vez, tenho de avisar sobre os palavrões do Bakugou! 😂

* * *


Havia um mágico. Mas não um mágico qualquer. Um charmoso mágico.

Ele fazia truques de cair o queixo numa praça por onde passavas para chegar a casa. Um dia, enquanto o sol se punha, estavas a passar e paraste para observar, bem no momento em que ele escolhia um voluntário para um truque.

- E... Tu, a menina bonita, eu escolho-te a ti - o comprido e fino dedo do mágico volta-se para ti. A multidão ao redor sorri para ti, mas o mais charmoso sorriso é certamente do mágico com a máscara, apesar da luz do palco dificultar um pouco a visão para ele. Tu viras o dedo para ti própria, um pouco confusa.

- Eu...?

- Sim - ele diz, amigavelmente - Vem cá.

"Ir lá?", tu pensas enquanto atravessas as pessoas para chegar nele. Ele toma a tua mão e puxa-te para cima.

Começa com truques muito simples. Puxa uma moeda de trás da tua orelha, puxa uma rosa da manga comprida e oferece-a a ti...

Entretanto lá ao fundo tu vês os teus colegas Kirishima, Kaminari e Katsuki a passar e sorris internamente... Podias ir depois dar-lhes um "oi", talvez. O Katsuki não é a criatura mais amigável do mundo, mas o Kirishima e o Kaminari são super simpáticos e de certeza devem ter algum programa interessante para passar a tarde, mesmo que o Katsuki não queira participar.

- A minha habilidade aumenta com demonstrações de carinho - diz o mágico de repente, e tu voltas a tua atenção para ele. Ele aponta o dedo para a própria bochecha, sorri e acrescenta - Talvez tu possas ajudar.

Consegues sentir o calor emanar das tuas bochechas e sabes que devem estar rosadas. O público entusiasma-se e aprova e tu não tens escolha, apesar de não estares tão confortável. Dás um beijinho na bochecha do mágico e ele solta pombos brancos como se tu fosses a sua inspiração. O público enlouquece.

BOOM!

Depois do barulho, fumo negro espalha-se em grande quantidade atrás do público, que entra em pânico. Tu sabias que era o Katsuki, porque a explosão aconteceu bem aonde os três estavam e, bem, explosões são a especialidade dele. Mas os três desapareceram dali e tu logo entendeste porquê: os guardas do parque correram para o local, afinal é proibido usar habilidades perigosas em público. Rezavas para que aqueles três sem-noção-do-perigo tivessem conseguido escapar dali sem serem pegos.

Mas porque será que ele causou uma explosão assim de repente? Será que alguém comprou uma briga com ele?

Depois do mágico terminar o número, desces do palco e decides procurar pelos três, para saber se estavam bem e perguntar o que aconteceu. Andaste pelo parque e não tardaste a encontrá-los, o Kaminari de testa suada, o Kirishima dizia algo aparentemente importante ao Katsuki e o Katsuki tinha um ar furioso e as mãos enfiadas nos bolsos.

Mas o Katsuki... Tem sempre um ar furioso, então... Isso é normal, certo?

- Ei - tu dizes aos três. Eles viram-se, o Kaminari e o Kirishima de sorrisos estampados, mas o Katsuki parece ficar ainda mais furioso e desvia o olhar com um "Tsc!" - Porque é que o Katsuki explodiu a plateia?

- Eu não faço ideia, ele não quer dizer nada! - explica o Kirishima, enquanto o Kaminari ri-se da pergunta.

- Cala a boca, eu não devo satisfações a ninguém, que merda - ele resmunga com os dentes apertados de raiva. Mas ele parecia muito incomodado com algo e estava vermelho.

- Ah... - tu fazes, enquanto o Kirishima e o Kaminari dão de ombros como quem diz "Não há nada a fazer".

- Tudo isso deu-me fome - diz o Kaminari - Vamos, eu pago.

- Eba! - tu dizes - Katsuki?

- Vou para casa - ele resmunga e vai-se embora.

- Ah... - tu voltas a fazer. Realmente não tinhas muito a dizer ao Katsuki além de "Ah", porque ele é muito teimoso com as suas decisões. Mas, naquele dia, não sabes bem porquê, decides tentar ver o que acontece quando se insiste com ele. Corres até ele e seguras no seu pulso - Não vás ainda, vem connosco.

- Não quero.

- Não tens fome?

- Não!

- Estás a mentir.

Uma veia de irritação surge na sua têmpora e ele puxa o seu braço para lhe soltares (e quase arranca a tua mão no processo).

- Já disse que NÃO, vai namorar o mágico, porra! - ele berra, muito furioso.

- Hah?! - exclamas, mas ele dá longas passadas para longe e já não tens a mínima vontade de ir atrás dele. E "vai namorar o mágico", isso não faz o mínimo sentido! Nem sequer é uma ofensa.

* * *


No dia seguinte, foste para as aulas e, no intervalo, um colega teu abordou-te por causa de uma matéria. Vocês foram até um canto mais silencioso para rever a matéria. Conversavam concentrados, quando, muito de repente, uma cabeleira loira passa bem no meio de vocês e quase derruba o caderno.

- Aaai - o teu colega queixa-se.

- Eeei, Katsuki, olha todo aquele espaço onde podes passar!! - tu reclamas, mas ele continua a bater os pés e vai-se embora.

- Qual é o seu problema?! - o teu colega questiona, enquanto esfrega o pulso.

- O que tens no pulso? - tu perguntas, já que não sabes a resposta da sua pergunta.

- Ele agarrou o meu pulso e queimou-me, olha - ele mostra o pulso queimado e tu olhas por uns segundos, depois desistes da matéria e vais atrás do Katsuki. Não tens muita certeza se queres mesmo comprar essa briga com ele, mas... Vais na mesma.

- Katsuki! - tu chamas.

- An? - ele faz, pouco amigavelmente. Mas, pelo menos, para de andar e volta-se para ti.

- Porque é que tu...?

- Ouve - ele interrompe e fica, de repente, muito sério. Tu preparas-te para a bomba (porque é o Katsuki) - Devias prestar atenção, aquela mão... - ele fica muito vermelho e desvia o olhar - A mão dele já estava em baixo da tua saia.

- O q...?!

- Devias deixar de ser uma cabeça de vento! - ele volta a interromper-te e vira-se para ir-se embora.

Tu vais atrás dele, mas não dizes mais nada, porque não sabias o que dizer depois daquilo. Ele realmente fez algo para defender a tua honra, então? Que inesperado, não tinhas nada para dizer. Apenas andaste atrás dele silenciosamente até chegarem à sala. Se o que ele dizia era verdade, ele podia ter explodido com o pulso da criatura.

Entram na sala para a aula e sentas-te. Este incidente lembrou-te diretamente do dia anterior.

"Será que lhe deu... Ciúmes...?", tu pensas. "O quê...? Não... Não pode ser...",tu rejeitas a possibilidade logo e voltas a atenção para o professor que acabava de chegar.

Fim!


Espero que tenhas gostado, leitora-chan, e também que esteja pelo menos parecido com o que querias ler! Se quiserem uma continuação para isso é só dizer! 😉😘

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