Prologo

389 27 5
                                    

- Maya vamos se atrasar para ir para a igreja. - Me olhei no espelho e arrumei o meu arco no cabelo.
- Já estou indo mamãe. - Desci correndo para a sala aonde estava os meus pais.
Eu sou Maya e tenho 5 anos, vamos para a igreja todos os domingos, e eu gosto porquê fico na salinha com as tias.
Fomos para o carro e papai foi dirigindo até a igreja que é um pouquinho longe da nossa casa, chegamos na igreja e minha mãe me levou para a sala no segundo andar, depois ela desceu e eu me juntei as minhas amigas para pintar, quando entrou um menino novo na nossa salinha.
- Este é o Luan, ele vai ficar com a gente aqui, e quero que vocês sejam amiguinhos dele. - Falou a tia. Me levantei de aonde estava e fui falar com ele.
- Oi eu sou a Maya. - Falei e sorri.
- Eu sou o Luan. - Ele falou e sorriu também.
- Eu tenho cinco anos, e você? - Perguntou.
- tenho sete. - Ele falou com vergonha.
- Agora você é meu amigo. - Peguei na mão dele e levei ele até aonde as minhas amigas estavam.
Brincamos e pintamos um monte de coisas, quando a mamãe veio me buscar.
- Oi mamãe, este é meu amigo Luan. - Falei e apontei para ele que ficou com vergonha.
- Oi Luan. - Falou a mamãe muito sorridente.
- Oi. - Falou ele, chegou uma mulher na porta que parecia ser muito brava, ele veio correndo, e acho que é a mamãe dele.
Naquela semana esperei muito ansiosa pelo domingo e na outra semana também, Luan e eu viramos amigos, e a mamãe começou a levar ele para brincar comigo, ele é muito divertido.
- Você vai vim que dia de novo? - Falei quando ele estava quase entrando no carro da mamãe dele.
- Não sei, pergunta a mamãe. - Olhou para ela, mas acho ela muito brava, olhei para ela e neguei com a cabeça. Ele foi embora e eu fui dormi.
No dia seguinte ele veio de novo brincar comigo, deitamos na grama debaixo da árvore e ficamos olhando para o céu.
- Maya? - Começou o Luan.
- Oi? - Falei.
- Você quer namorar comigo? - Ele falou envergonhado.
- Sim. - Falei com vergonha também.
- Então agora você é minha namorada Maya. - Ele falou e começamos a ri.
Deste dia em diante ficamos todos os dias juntos, andavamos de mãos dadas, e ele vinha para cá quase todos os dias, quando ele não vinha conversavamos por telefone.
Um dia a campainha tocou e era ele, ele estava todo arrumado, não sabia que ele viria, quando vi ele sorri, mas ele estava muito triste.
- Maya? - Falou o Luan.
- Oi. - Falei.
- Eu vou embora. - Ele falou muito triste.
- Embora? E volta quando? - Perguntei triste.
- Não vou voltar, vou ir morar em São Paulo. - Ele falou e comecei a chorar.
- Vamos Luan? - Falou a mãe dele.
- Não. - Gritei.
- Ele tem que ir Maya. - Falou a mamãe, olhei para ela triste e neguei com a cabeça.
Abracei o Luan e ele entrou no carro, ele foi emborar e corri atrás do carro, mas cai, a mamãe veio até a mim e me abraçou muito forte.
Naquela noite não dormi e tive uma febre muito forte que a mamãe falou que era uma febre emocional.
Eu estava muito triste.

Um Amor Inocente Onde histórias criam vida. Descubra agora