15

92 9 0
                                    

              Maya
Acabei de almoçar, tomei um banho e fui até a casa da Bia, que não é muito longe da minha casa.
- Me conta o que aconteceu. - Fala ela assim que abre o portão, ela estava muito ansiosa para saber o que havia acontecido.
- Oi para você também. - Disse e entrei. - Vamos para o seu quarto, conversaremos melhor lá. - Ela me olhou estranha e falou.
- Maya, Maya, o que foi que você fez?
- Vou te conta lá encima. - Peguei ela pelo braço e subimos correndo até o quarto dela, fechamos a porta e eu sentei na cama dela.
- Hoje eu estava na detenção, e a professora precisou sair...
- Hã? - Ela sentou na cadeira de computador e veio se arrastando para perto de mim.
- Ficou só o Luan e eu na sala, ai ele me beijou. - Falei e fiquei muito vermelha.
- Ele te beijou? Sem mais e nem menos?
- Não, aconteceu algumas coisas depois e antes, ai eu estou maluca. - Deitei, coloquei a mão no rosto e falei. - Esta tudo tão confuso dentro de mim. Eu sinto tanta raiva dele, mas quando eu o vejo eu sinto como se precisasse dele sabe?
- Não, eu não sei de nada. - Ela revirou os olhos. - Não tenho mestrato em paixonite. - Eu revirei os olhos. - Vamos assistir um filme. - Olhei para ela e assenti.
Fizemos um monte de besteiras e fomos procurar um filme. Estava passando um filme de uma garota que tem leucemia.
- Pode ser este? - Ela me olhou.
- Claro. - Disse. No final do filme quando a menina morrer,.Bia e eu ficamos roxa de tanto chorar.
- Ele amava ela, eles deveriam ter tido um final feliz. - Eu falei e passei a mão no rosto para secar as lágrimas.
Acabei dormindo na casa da Bia, e meu pai me trouxe o uniforme a noite antes que eu dormisse.
A noite fizemos pizza e foi muito legal, os pais dela nos ajudaram e ficamos tacando farinha um no outro.
No dia seguinte acordei com a cara toda suja, a vaca da Bia me pintou enquanto eu dormia. Acabei de me arrumar e desci para tomar café.
- Bom dia amiga, poxa tirou a arte que eu fiz eu seu rosto. - Falou a Bia e sorriu.
- Idiota, morri para tirar sombra da sobrancelha.
- Mas você estava linda. - Ela sorriu novamente e eu dei a língua para ela.
- Comam logo, já estão atrasada. - Falou o pai dela.
- O que? - Dei um grito. - Não posso me atrasar!
- Então come logo amiga, pra gente tentar entra. - Sentei e tomei o café correndo.
Chegamos atrasadas o suficiente para perdemos o primeiro tempo de aula.
- Da licença professor. - Falei batendo na porta.
Pedi desculpa pelo atraso e assisti a aula.

Um Amor Inocente Onde histórias criam vida. Descubra agora