Mission Impossible

(17) Abismo

Observações: particularmente eu não fiquei muito contente com a escrita e a maneira que montei esse capitulo, na minha cabeça a ideia era melhor. Sinto muitão se não atender às expectativas, mas continuem dando muito amor a Missão Impossível ok? Boa leitura.

—Você não precisa ir, agente Park- Yoongi resmungou enquanto colocava a arma travada na cintura— É uma missão rápida de busca territorial.

Min não estava mais sendo grosso, apenas não fazia questão de ser de total agrado ao superior.
—Minha presença foi autorizada, Agente Min Yoongi— Respondeu o Park, colocando a jaqueta— Pense pelo lado positivo, me aguente falar, que não precisará instruir outros dois agentes.

Jimin piscou.
—Uma troca justa, leve 1 no lugar de 2. E vamos combinar que esse 1 tem bem mais capacidade e experiência.

Suga não podia negar, então apenas comprimiu os lábios e assentiu, não havia o que dissesse que convenceria Jimin de não ir, e por ser categoria superior ele quem dava as ordens ali.

Yoongi terminou de amarrar os coturnos e ambos saíram em direção ao carro, por um milagre o Park não discutiu em quem dirigia, apenas cedeu facilmente quando o outro foi em direção ao lado do motorista.
Foi um tanto constrangedor o caminho, mas não demorou tanto até eles chegaram a uma parte estranha de Seul, menos movimentada.

Os passos de ambos foi ouvido no chão seco, não sacaram armas, apenas caminharam normalmente até um mercadinho de esquina para pedir informações.
—Então, a rua das flores é a próxima?— Jimin usou a técnica do esboço com o homem, fingindo ter uma conversa normal sobre localização enquanto escrevia em um papel a pergunta de verdade. 

"Agente Park Jimin.
Onde fica a casa de Gyon?"

O velhinho franziu a sobrancelha e tomou o papel da mão de Park, enquanto Suga escolhia alguns doces para disfarçar.
—Deixe-me improvisar um mapa para você, garoto— O homem deu as coordenadas— Assim você chega na rua das flores rapidinho.

Yoongi pagou pelas balas e o velhinho sorriu, Jimin agradeceu a ajuda e deixaram a loja, seguindo a pé até a residência procurada.
—Não vamos entrar— Min falou— Só vamos dar uma espiada e ver se os boatos são verdadeiros, então pedimos reforços.

Park Jimin rolou os olhos, e céus, como Yoongi odiava quando ele fazia aquilo.
—Se forem verdadeiros entramos e resolvemos tudo, os reforços a gente chama quando já tivermos pego o suspeito.

Trincando os dentes, o Min assentiu, fingindo não ligar para a decisão.

Quando espiaram pela janela, em total silêncio, os olhos de Jimin arregalaram-se ao encontrar pelo outro lado do vidro outro par de olhos lhe encarando. O homem dentro do imóvel saiu correndo dentro de casa, e antes que os agentes tivessem tempo de arrombar a porta ou quebrar a janela, o homem fugiu pelo telhado. 

Mesmo assim Jimin entrou correndo na residência, mas quando pisou na escada que dava acesso ao telhado, sentiu seu ombro ser segurado, o mantendo no lugar.
—Esquece, perdemos ele.

Yoongi odiava, mais do que o virar de olhos, ele odiava o beicinho que Jimin tinha em seus lábios nesse momento.

Caminhando ao seu lado por um beco, de volta ao carro, o Min resolveu tomar uma atitude.
—Da pra parar com isso, merda?— perguntou irritado— Culpa sua que perdemos ele! Veio junto por que quis.

Jimin olhou incrédulo para o agente Min.
—Qual o seu problema? Virou espião do dia pra noite e acha que sabe do assunto? Estou nessa a anos, me de o direito de ficar frustrado.