(6) "Ser normal"

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LEIAM AS NOTAS FINAIS, SÃO MUITO IMPORTANTES.

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Eu estava tentando ter uma refeição normal uma vez na vida, embora não tivesse amigos, eu tinha alguns conhecidos fora da agência.
Meu celular vibrou e o puxei discretamente do bolso do casaco, era uma mensagem de Jin.

"Reunião importante, agora"

Revirei os olhos.
—É o meu tio, ele quer que eu vá para casa agora, problemas de família— desconversei a garota que me fazia companhia.
—Você não vai terminar de comer?— perguntou curiosa, apontando para meu sanduíche duplo.
—Não da mesmo, Doong-Hee, fica para a próxima.

Cheguei na agência alguns minutos depois.
—Está atrasado— Jin me esperava na porta —Para que um carro bom se dirige feito uma tartaruga?
—Não posso nem ter uma refeição normal com uma pessoa normal?— questionei, Seokjin riu seco.
—Você mesmo diz que esse tipo de normalidade não se encaixa a nenhum espião.

Concordei, passando pela porta do escritório de Simon, que puxou uma cadeira para que eu me sentasse. August, Robin, Jin e Paul já estavam sentados em outras cadeiras pelo cômodo, com os crachás de identificação em mãos.
—Mais uma viagem para o exterior?— apontei para o crachá sobre a mesa.

Todas as viagens que fazíamos para lugares fora, buscando informações e agindo secretamente, tirávamos nossas etiquetas, o inimigo não podia saber quem matou.
—Não— Sr. Cowel se moveu até sua janela, fechando a persiana —Vocês devem saber que há um infiltrado em nossa equipe.

Pelo canto de olho notei a expressão de cada um de meus colegas, que assentiu sem demonstrar consciência pesada. Eu era ótimo julgando as pessoas, sabia dizer quando mentiam para mim ou demonstravam medo.
—Prossiga— gesticulei com os dedos.
—A partir de agora vocês serão a equipe Gama, vai ter uma estação no HT que somente vocês da equipe Gama terão acesso, então não percam seu rádio de maneira alguma.

Encarei meu chefe com certa confusão.
—Jimin— chamou —Essa é a sua missão, e tudo o que você precisa agora, é descobrir a fraqueza de Seo Dae-Young.

De Simon desviei o olhar para Jin, que entendeu o que eu queria dizer, para saber mais sobre o chefe... teremos que interrogar os subordinados.

/.../

A ideia de ver Min Yoongi não me agradava tanto, cada vez que eu o via me lembrava do meu primeiro fracasso em prender alguém, e cada vez que eu o via eu sentia que estava cada vez mais perto de vê-lo atras das grades, e que se eu não o prendesse, alguém o faria.

Eu estava parado no meio de uma rua, de frente para uma bela casa onde eu tinha certeza que os Bangtan habitavam ultimamente, e minha equipe cercava os lados, invadíamos pouco a pouco, cada um por um lado em completo silêncio, enquanto Jin passava as informações pelo fone em meu ouvido.
Passei pela janela do segundo andar, depois de escalar uma árvore e pular pela janela, mas assim que passei por ali acabei sendo surpreendido por um par de mãos que cobriu minha boca e sussurrou um "shh" em meu ouvido.
—Eu sou o Jungkook— cochichou —Nos de uma vantagem...
—Jamais darei vantagem para vocês— respondi friamente, me livrando de seu aperto e puxando minha arma.

Não parecendo nada decepcionado, Jungkook riu, e balançou a cabeça.
—Então, por via das dúvidas, você não nos conhece.

Assenti, e o garoto correu escada abaixo, atirei por cima de sua cabeça, errando com um certo propósito, não querendo feri-lo. Só tinha uma pessoa que eu queria ferir, e era quem levou Suga e todos os Bangtan para aquela vida.
Corri pela casa, ouvindo alguns disparos por aquele lugar enorme, enquanto procurava meu alvo, Min Yoongi.

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