Quando o Amor Acontece

Capítulo 11

Nathy

Não acreditei no que meus olhos estavam vendo. Tyler deitado em uma cama, sem roupas, coberto apenas por um lençol fino. Estava dormindo profundamente porque nem se mexeu quando eu entrei no quarto. 

Meus olhos vagaram por todo o interior do quarto, observando a cama, um poltrona cor de rosa no canto, e na cômoda uma porção de fotos espalhadas, dentre elas, algumas de Tyler e Nicoly aos beijos. 

Não consegui segurar as lágimas. Meu peito doía. Minha respiração ficou ofegante e a vontade que eu tinha era de sumir dali. Como ele pode ser tão falso  comigo? eu entreguei meu coração, meu corpo, minha alma a ele. E é assim que ele me retribui? Me traindo com a pior pessoa do mundo.

Saio do quarto e encontro Kim na sala.

-Não acredito que ele te traiu. -ela diz me abraçando.

-Vamos embora daqui por favor. -eu peço e saio daquela casa.

-Quer ir para casa? -Ela me pergunta. Eu nego e vamos de volta ao dormitório. Eu estou destruída. Vou para o banheiro e me tranco lá. Não quero ver nem falar com ninguém. Preciso pensar. Tiro minha roupa e ligo o chuveiro. As lágrimas me consomem e deixo que a água morna lave toda essa dor que estou sentindo. Ainda não consigo acreditar no que vi. Parece que estou num terrível pesadelo, prestes a acordar e ver que nada é real.

Saio do banheiro e Kim foi embora. Deve ter voltado pra festa. Fico sozinha deitada em minha cama. já passam das 11 da noite e acabo pegando no sono em meio às lágrimas.

Escuto o som do meu celular tocando e quando vou olhar, quase não consigo acreditar. Tyler.

Coloco o telefone no silencioso e deixo tocando. Não tenho condições de falar com ele. Já é quase 1 da manhã e não consegui mais dormir. Peguei o celular e tinham 10 ligações perdidas, 25 mensagens no whatsapp. Todas dele. Apaguei tudo sem nem ler. Não demora muito e escuto batidas na porta. Pela hora acho que pode ser uma das meninas, apesar de estranhar por elas terem a chave.

Me levanto para abrir e dou de cara com Tyler. Sua feição é de sofrimento e confusão. ele está desarrumado, sem a jaqueta que tanto ama. Eu tento fechar a porta mas ele me impede.

-Precisamos conversar. -ele me diz, entrando no quarto e fechando a porta.

-Não tenho mais nada pra falar com você. Eu fui muito burra quando acreditei em você. Agora não sou mais. Vai embora. -eu falo tentado ir até a porta para abri-la. ele fica em meu caminho e impedido.

-Você precisa me escutar. Eu não sei como fui parar lá. Eu só dei uma carona pra ele e depois não lembro de mais nada. Acordei sem roupa na cama dela. Por favor, acredite em mim. -ele tentava se explicar.

-Você deu carona pra ela? Onde vocês se encontraram? -eu tento saber. Ele me conta que ela foi na casa do meu pai tentar seduzi-lo, mas que ele a cortou. ela por fim pediu uma carona que ele aceitou dar.

-E por que você entrou na casa dela? 

-Ela disse que queria me mostrar algo e eu fui. Eu juro meu amor, não tive culpa. -ele vem até mim e eu consigo me esquivar.

-Vocês transaram? -eu pergunto e ele fica calado. Ele abaixa a cabeça e eu me enfureço mais ainda.

-Eu quero saber se vocês transaram - Eu grito já sem paciencia.

-Eu não me lembro. Só sei que entrei e depois acordei na cama dela. 

a raiva toma conta de mim. Eu parto pra cima dele e começo a socá-lo no peito. ele nem se move ou tenta se esquivar. Deixa que eu descarregue toda minha raiva e cima dele. Quando eu perco minhas forças as lágrimas surgem ele me abraça. Ainda luto um pouco contra ele mas acabo cedendo, chorando.

-Eu não acredito que você fez isso comigo. -eu digo entre soluções. Ele me aperta em seu peito e beija o topo da minha cabeça. Pega meu rosto e segura fazendo-me ficar cara a cara com ele.

-Eu posso não me lembrar do que aconteceu, mas eu sei que não fiz nada de errado. No fundo do meu coração eu sei que não fiz nada de errado. Por favor, acredite em mim. -ele implora mais uma vez e me beija. Eu Resisto, fecho a boca, mas ele força e eu abro a boca, recebendo sua língua quente. 

Ele me pega em seus braços e me leva pra cama. Rapidamente, nos livramos das roupas e ele coloca uma camisinha e me penetra com força. Sinto seu membro duro entrando e saindo cada vez mais forte, mais rápido, até que gozamos juntos. Ficamos um tempo ali um tempo sem falar nada.  O cansaço bate e acabamos dormindo.