Capítulo 16

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O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Meu pai não falava uma palavra. Apenas nos encarava. Tyler não soltava minha mão e meu coração quase saia pela boca de tão acelerado. Após quase uma eternidade, eu resolvi quebrar o silêncio.

-Pai, eu sei que você deve estar decepcionado comigo mas...

-Quero saber a quanto tempo isso está acontecendo? -ele me interrompe. Tyler me olha como se quisesse tomar a frente da conversa e então responde.

-Alex, quero que saiba que o respeito muito, muito mesmo. Tenho um carinho por você que nunca tive pelo meu pai. Nunca planejei me apaixonar pela Nathy, mas aconteceu. Eu juro pela minha mãe que lutei muito contra isso, mas eu perdi. -meu pai não falou nada, apenas o escutou.

-Pai, nada foi planejado. Apenas aconteceu. -eu falei.

-Você o ama? -ele então me perguntou. Eu olhei para o Tyler e o vi me olhando como se também quisesse ter essa certeza.

-Sim! Eu o amo! como todas as minhas forças eu o amo! -eu respondi. Senti que ambos soltaram o ar como se o estivessem prendendo. 

-E você? -Meu pai se virou para Tyler. 

-Eu a mo mais do que a mim mesmo e farei de tudo para fazê-la feliz! -Tyler respondeu sem nem ao menos pestanejar.

Meu pai se levantou, deu alguns passos pela sala e ficamos apreensivos. Não sabia o que ia acontecer. Ele foi até a cozinha, pegou um copo d'água e voltou para a sala.

-Bem, não vou mentir que esse namoro não é do meu agrado. Mas não serei eu quem irá proibir. Mas aqui dentro da minha casa serão as minhas regras. -ele então falou. Eu abri um sorriso enorme e corri para seu colo quase o derrubando. Nem tenho como descrever o alívio que senti. eu não suportaria se meu pai me desprezasse. Claro que ele sabia que não poderia me impedir de namorar o Tyler, mas eu também sabia que ele poderia não me querer mais aqui em casa e isso me mataria.

Depois dele ditar todas as suas regras, que entre muitas, incluía a que o Tyler estava proibido de visitar meu quarto (tenho que dizer que quase gargalhei quando ele falou essa regra, mas me contive), fomos preparar o jantar para esperar Mary.

O jantar foi calmo. Meu pai estava descontraído e Mary, linda como sempre não parava de mimá-lo. Era bom ver meu pai feliz novamente. Tyler estava sentado do  meu lado e vez ou outra ele dava um jeito de passar a mão na minha perna. Era impossível não me arrepiar ao sentir seu toque. Após o jantar, Mary e papai foram para a sala e eu e Tyler fomo lavar a louça. 

-Você sabe que aquela regra ridícula não vai funcionar, né? -ele sussurrou no meu ouvido e depois me deu um selinho na boca. Meu corpo  respondeu prontamente ao seu toque. 

Limpamos tudo e fomo s nos juntar a eles na sala. Como Mary e papai estavam no sofá, só nos restou sentarmos separados, um em cada poltrona. Meu celular vibrou e pensando ser alguma gracinha de Tyler, abri logo um sorriso. Quando o peguei para ver a mensagem, meu sorriso murchou.

Oi! 

Um simples oi foi o bastante para acabar com o meu sorriso. Olhei para Tyler que estava me olhando desconfiado. Falei pra ele que eram coisas da faculdade e ele voltou ao que estava fazendo, vendo TV. Eu fiquei um tempo sem saber o que responder. Não sei como Brandon conseguiu meu telefone. Fico um tempo pensando se respondo ou não, até que decido não responder.

Dou boa noite a todos e sigo para meu quarto. Tiro minha roupa, ficando apenas com uma calcinha micro e me deito na cama à espera de Tyler. O tempo passa e acabo pegando no sono. sou acordada com beijos e com mãos passando pelo meu corpo.

-Pensou que eu não viesse? -Tyler sussurrou no meu ouvido. -Seu pai não queria ir dormir.

Eu me virei pra ele e nos beijamos. Ele já estava nu e seu membro duro roçando em minha barriga, fiz com que eu fixasse logo molhada. Seus dedos massageando meus seios e depois indo até minha entrada, me fizeram gemer baixinho. Era difícil me conter quando Tyler me tirava todo o controle. Mas não podia nos entregar. Com certeza meu pai nos mataria. A penetração foi lenta e logo se intensificou. Nossos corpos colados e suados, a respiração ofegante. Ele me virou de costas e me penetrou por trás enquanto massageava meu clitóris. O orgasmo que nos atingiu foi forte e longo. Meus pés se contorceram e tive que me segurar para não gritar.

Ficamos ali, abraçados, de conchinha, sem desgrudar um do outro. Nossas respirações voltando ao normal, e sem dizer nenhuma palavra, adormecemos.


Quando o Amor AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora