Capítulo 18

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O beijo começou lento e logo se intensificou. Senti suas mãos indo em direção ao laço do meu biquíni e isso me despertou.

-Não! -Eu o empurrei. -Isso não tá certo. Eu tenho namorado. Não posso fazer isso. -Me afastei dele e fui saindo da água.

-Nathaly espera. Me desculpa. Eu...

-Não precisa se desculpar. Só me leva embora. -Eu o interrompi. Desde o início eu sabia que esse passeio não ia dar certo. Mas fui teimosa, e deu no que deu. Peguei minhas coisas e segui a trilha de volta a casa. 

A avó dele estava preparando o almoço, mas não podia mais ficar aqui. Pedi a ela que me mostrasse o banheiro para que eu pudesse trocar de roupa. Tomei um banho e chorei muito. Estava arrependida de ter feito isso. Tyler não merecia. E como se estivesse adivinhando, meu telefone apitou com a chegada de uma mensagem dele.

Estou com saudades. Chego em casa de noite. Bju, Tyler.

Meu coração se apertou. As lágrimas tomaram conta de mim. 

-Está tudo bem aí? -Brandon bate na porta e eu me assusto.

-Já estou saindo. -Eu digo me apressando. Preciso ir embora logo. 

Quando abro a porta do banheiro, ele está encostado na parede ao lado me esperando. Não falo nada apenas me encaminho até a cozinha para me despedir de sua avó. Ela reclama um pouco por irmos embora ates do almoço mas ele inventa uma desculpa e vamos embora. 

O caminho de volta para casa foi silencioso. Nenhum dos dois deu uma palavra sequer. Chegando em casa, eu apenas desço e entro em casa. O silêncio entrega que não tem ninguem. Agradeço aos céus por isso. Não to com cabeça de encarar meu pai ou muito menos Tyler. Subo para meu quarto, tiro minha roupa e me jogo na cama. A culpa me domina e não consigo segurar as lágrimas. Por que estou fazendo isso? Essa é a pergunta que ronda meus pensamentos. 

Ouço barulhos na vindo da garagem e percebo que acabei dormindo. Olho pela janela e já é noite. Meu pai acabou de chegar com Tyler e Mary. Vou ao banheiro e o meu reflexo no espelho entrega que andei chorando. Nada bom. Ouço papai me chamando, então desço e os encontro na cozinha. Tyler foi trocar de roupa e Mary está esquentando o jantar que eles compraram. Eu ajudo a arrumar a mesa e percebo Mary me encarando.

-Está tudo bem, querida? -ela pergunta. 

-Está sim. Só um pouco cansada. -eu disfarço. Tyler desce em seguida e me puxa para um beijo rápido. 

Sentamos todos à mesa e a conversa descontraída me distrai. Esqueço das minhas dúvidas e me concentro só na minha família. Depois do jantar, papai e Mary foram para a sala assistir TV e eu e Tyler fomos lavar a louça. 

-Senti sua falta hoje. -ele fala e mais uma vez a culpa me toma. -Conversei com seu pai hoje e posso dizer que ele está bem com relação ao nosso namoro. -ele me dá um selinho e um sorrisinho safado sai de sua boca. Isso logo me deixa excitada.

Terminamos nossa tarefa e nos juntamos a eles na sala. Meu pai está abraçado a Mary e não consigo deixar de sorrir. É lindo ve-los juntos. Meu pai feliz já é o bastante para que eu esqueça qualquer tipo de problema. De repente, ele abaixa o volume da TV, se vira pra mim e dispara.

-Bem, não vou lhe dar lição de moral sobre como você deve se proteger, pois acho que isso você já sabe. Eu permito que vocês durmam juntos, até porque eu sei que isso já vem acontecendo. -eu e Tyler nos olhamos incrédulos. -Não pensem que nunca vi Tyler saindo do seu quarto, mocinha. -ele conclui e Mary dá uma gargalhada.

-Pai, eu...

-Não precisa inventar desculpas porque não sou burro. -Tyler também solta uma gargalhada e o clima no ambiente se suaviza. -Só mais uma coisa. -ele continua. -Não quero ouvir barulho vindo do seu quarto, estamos entendidos? 

Ok! Já posso me enterrar?  Todos caem na gargalhada, menos eu que fico vermelha igual um pimentão.

Depois dessa sessão vergonha, papai e Mary seguem ara seu quarto e Tyler me chama para ir dormir. Vamos para meu quarto e o calor começa a subir por meu corpo. Preciso de Tyler dentro de mim mais do que nunca. Preciso esquecer todas as besteiras que andam passando pela minha cabeça. e principalmente, preciso esquecer Brandon.

Tyler tira sua roupa e deita na minha cama e me chama para deitar ao seu lado. Eu tiro meu vestido ficando apenas de calcinha e deito ao seu lado ficando de conchinha. Sinto seu membro duro nas minhas costa e suas mãos logo acariciam meus seios. Fecho os olhos e me perco em seu toque. Seus dedos brincam em minha entrada e logo me penetram numa tortura sem fim. Ele tira minha calcinha e me penetra com seu membro duro, lentamente. O movimento de vai e vem se intensifica e ele sussurra no meu ouvido palavras de amor. 

-Eu te amo!

-Eu também te amo -Eu respondo em meio a gemidos baixos. 

Sinto o orgasmo se aproximando e ele intensifica os movimentos e chegamos juntos ao êxtase. Aos poucos nossas respirações vão se acalmando e o nos nos atinge. Dormimos abraçados e eu tenho a certeza de que nada nem ninguém irá nos atrapalhar. 



Quando o Amor AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora