Quando o Amor Acontece

Capítulo 5

Decidi passar o final de semana em casa, para alegria do papai. A noite, Tyler me levou a uma festa da turma dele. Confesso que quando cheguei fiquei um pouco incomodada, pois percebi, que muitas mulheres que lá estavam já haviam ficado com ele. Uma em especial realmente me deixou intrigada.

-Oi gostosão! - uma loira alta usando uma micro saia e um top que mal cobria seus seios, veio pra cima do Tyler e lhe deu um beijo. Eu fiquei sem ação e soltei a mão dele. Na mesma hora ele se afastou dela.

-Oi Nicoly. Já falei pra você que acabou. Não quero mais que você encoste em mim. -ele fala irritado e me olha. Nicoly faz uma cara de deboche e sai.

-Nath me desculpa. Eu não pude evitar.

Eu me viro e saio. Ele vem atrás de mim e me puxa.

-Nath espera. Vamos conversar. -ele fala.

-Conversar? Vai falar com Nicoly. Aliás, ela deve ainda estar com a sua língua na boca dela. -eu falo e saio correndo.

Tyler ficou lá me olhando sem palavras. Sei que no fundo ele não teve culpa, mas mesmo assim, ver aquela piranha agarrada nele, doeu.

Chego em casa e todos estão dormindo. Fui para meu quarto, tirei minha roupa e quando ia me deitar, escuto o barulho da moto do Tyler. Rapidamente eu me deito na cama e finjo que estou dormindo. Escuto batidas na porta e depois o barulho dela se abrindo e fechando. Tyler sentou na momha cama e ficou por um tempo lá parado.

-Tá dormindo? -ele me perguntou. Eu fiquei calada.

Ele então me deu um beijo no rosto e quando ia se levantar eu segurei sua mão. O puxei para perto de mim. Ele então tirou sua jaqueta e as botas e se deitou ao meu lado. Ficamos de conchinha.

-Ainda tá brava comigo? -ele perguntou.

-Não to brava. Mas não gostei do que vi. Eu sei que você não teve culpa, mas mesmo assim. Por que me levou lá se sabia que ela também iria. - eu me viro e o encaro.

Ele ficou um tempo sem palavras, até que respondeu.

-Antes de você, eu fiquei com várias mulheres. Mas nenhuma teve a importância que você têm pra mim. El é só mais uma que passou pela minha vida. Não significa nada. -ele tentou explicar.

-Eu entendo que eu não sou a única na sua vida. Eu sei que vamos cruzar com várias delas, mas saber é uma coisa e ver é outra. -eu falo e ficamos por um tempo assim.

Acordo com o sol batendo na cama pela janela do quarto. Tyler ainda dorme abraçado a mim. Me levanto com cuidado para não acorda-lo e vou para o banheiro. Quando saio, ele já não está mais. Um pequeno bilhetr estava sobre a cama.

Fui embora antes que seu pai me veja. Estou no meu quarto. Tyler.

Eu troco de roupa e vou para a cozinha tomar café. Papai e Mary já estão acordados.

-Bom dia princesinha! -papai me saúda.

-Bom dia Pai! Bom dia Mary! -ru lhes dou um beijo e me sento. Poucos minutos depois Tyler aparece.

-Bom a todos! -ele nos cumprimenta. Da um beijo em sua mãe e se senta à minha frente.

Confesso que é difícil estar  a mesma casa que ele e não poder falar nada pra ninguém. Principalmente para meu pai, que depois da morte da minha mãe, foi a pessoa que eu mais me aproximei. Mas ainda não era hora.

Ainda mais com esse passado do Tyler. Sei que vai ser difícil enfrentar as situações que ainda virão, mas não vou deisistir.