ICE- Capítulos de Degustação. Não completo.

Capítulo-06

ICE

Before/Antes.

– Não tenho dúvidas de que apareça. Sorri sarcástico. –sabe muito bem como atraí-lo, não é mesmo? Ora, termine de comer, depois conversamos - acrescentei impaciente.

Cacete! Era só o que me faltava!

Presenciar cena de amor explícito entre ela e Clóvis. Nem a pau! Precisava fazer algo. Só não sabia o que.

Nem o porquê disto tudo.

***

Now/Agora.

– E quando não é encorajado também - Brincou sem ter a noção que era a pura verdade. Até que ponto essa garota era inocente?

– Como você é a única pessoa aqui, não posso me interessar por ninguém mais. Concluiu.

–É verdade. – Respondi jogando o cigarro fora. – Como o Clóvis encara o fato de você estar aqui sozinha comigo? – Perguntei mais interessado na resposta do que deveria.

– Ele me desejou boa sorte. – Falou simples.

– O que ele quis dizer com isso? – A curiosidade me corroía...

– Não faço à menor ideia. – Falou tentando ser natural... Tinha algo nessa história.

– Mas acho que estava se referindo a que me comportasse. Não que eu precise dessa espécie de conselho, claro.

– Sem dúvida. – Disse seco. – Afinal, não há mal algum em que jovens inocentes, como você, permaneça em chalés isolados com estranhos, não é? - Terminei provocando-a. Ela fez uma careta brincalhona, mas percebi que a tinha desestabilizado.

– Mas você não é um estranho. – Respondeu-me com cara de inocente.

– Claro, tinha me esquecido de que você é amante de um dos meus melhores amigos! Isso nos aproxima, não é mesmo? - Falei com desprezo.

– Não está sendo gentil. - Ela reclamou.

–Não? - Perguntei seco.

–Sabe que não.

– Pode ser. - Respondi pegando meu casaco e vestindo-o.

– Mas não confio em pessoas que não se ajustam a primeira impressão que faço delas. – Disse intrigado.

– E eu não me ajusto?

– Infelizmente, não. – Meus olhos percorreram admirando o corpo bem feito e sensual daquela atrevida. Era Misteriosa demais! Rebelde demais! Gostosa demais! Não confiava em suas atitudes.

– Uma hora, você arranha como um gato-do-mato; outra hora ronrona como uma gatinha. – Falei encarando-a. - Aquilo também era verdade.

–Pensei que os homens gostassem de variar. - Seus olhos brilhavam maliciosamente.

–Gostamos. - Concordei empurrando- a para fora da sala. - Mas não com a mesma mulher. - Completei a fim de fazê-la entender que não entraria em seu joguinho. Ela encarou-me com raiva e subiu para pegar o casaco, enquanto eu calçava os sapatos.

Não sem antes acompanhar com os olhos o movimento sensual dos seus quadris perfeitos e do seu empinado bumbum dentro daquela maldita calça enquanto ela subia as escadas.

***

Saímos do supermercado com os braços cheios de compras. – Acho que temos comida suficiente para alimentar um batalhão a semana inteira. – Ela comentou rindo.