Pov. Bernardo
Olhava para todos aqueles incompetentes tentando inventar desculpas para não ter conseguido comprar a terra que queríamos.
- Tentamos oferecer o dobro senhor, mas mesmo assim ele não quis vender - um advogado que eu tinha mandado para tentar comprar a terra disse, tentando desviar os seus olhos do meu.
- Então resumido tudo que vocês ficaram horas enrolado, e que vocês não conseguiram comprar o terreno?! - falei entre dentes e todos se encolheram em suas cadeiras.
- S-Sim, senhor! - o mais novo entre os três que mandei comprarem a terra falou.
- Está reunião está encerrada e senhoria Vitória, cancele todas as minhas reuniões desta semana - disse me levantando autoritário, arrumando meu terno e saíndo da sala com minha secretária me acompanhando até a minha sala.
Comecei a ver os papéis que estava na minha mesa até minha sala ser invadida por uma voz extremamente irritante.
- Bernardo... - Kaitlin, minha noiva, chegou entrando na minha sala gritando.
- Já falei para não entrar assim no meu escritório, você tem que ser anunciado - falei calmo sem tirar os olhos dos papéis.
- Eu sou sua noiva, é claro que eu não preciso ser anunciada - disse como uma garotinha mimada, que eu sabia que ela era.
- O que você quer? - foi direto ao ponto, não ia aguentar ficar ouvindo a voz dela.
- Vim convidar você para almoçar comigo! - falou sorrindo com a boca cheia de batom exagerado.
Eu me lembrava quando tinha conhecido ela, ela era uma mulher bonita e era boa de cama, mas depois de alguns meses ela começou a ficar insuportavelmente irritante, mas não podia dispensa-la por que minha mãe tinha me obrigado a pedir ela em casamento e ela era filho de um grande sócio da empresa.
- Não vou poder, estou atolado de papéis para ver e amanhã vou ter que viajar e não tenho certeza quando poderei voltar - falei sem tirar os olhos dos papéis.
- Como assim, você vai viajar sem nem falar comigo antes? - disse mais uma vez gritando e com a voz acuda que parecia alguém perfurando meu cérebro.
- Não lhe falei por que você decidido agora - falei tentando manter a minha calma.
- Com quem você vai?
- Vou sozinho, agora eu preciso trabalhar, depois conversamos - disse não querendo mais continuar aquela conversa, ela concordou bufando e saiu da sala.
Suspirei aliviado e continuei meu trabalho.
Quando deu o fim do expediente, liberei minha secretária e foi embora também, amanhã teria que acordar cedo.
Assim que cheguei em casa, minha mãe já estava lá me esperando.
- Você ia viajar sem nem mesmo me avisar? - minha mãe perguntou quando entrei em casa.
- Foi de última hora e não tive tempo para nada ainda - falei tirando meu terno e fiquei ouvindo ela falar sem dar muita atenção, eu amava minha mãe, mas odiava o jeito controlador dela.
Duas horas depois ela foi embora e eu foi dormir, acordando seis horas da manhã no dia seguinte para pegar a estrada sem trânsito.
Fiz uma mala pequena, só para uma semana, avisei minha governanta que ia ficar fora por pelo menos uma semana e peguei meu carro para ir.
O caminho todo foi de uma hora e meia até chegar na fazenda onde eu pretendia comprar.
Quando cheguei, já vi um homem meio longe montado em um cavalo e comandando uma boiada.
Parei o meu carro e saí, e logo o homem veio até mim.
- Procuro o dono destas terras - falei quando ele se aproximou o suficiente para me ouvir.
- Está falando com ele mesmo - disse com um sotaque, que por um segundo pareceu sexy, mas logo dispensei este pensamento.
- Eu sou Bernado Ferreira e quero falar sobre a compra desta terra - falei indo direto ao assunto.
- De novo com este assunto! Já falei que não vou vender e era para desistir disto - disse com raiva e começou a cavalgar por onde tinha vindo.
Respirei nervoso e entrei novamente no meu carro, e começando a dirigir para a entrada da fazenda.
Achei alguns minutos depois onde ficava a entrada e estacionei na frente da casa onde foi recebido por uma senhora que me recebeu muito bem, me convidando para entrar e até me oferecendo o café da manhã, que aceitei já que não tinha comido nada até agora.
Enquanto comia tranquilamente o café da manhã preparando pela senhora, o mesmo homem de antes entrou pela porta da cozinha.
- Ainda está aqui? - perguntou tirando o chapéu e se sentando na mesa também, já pegando as coisas para comer.
- Não irei desistir tão fácil assim senhor Pereira - falei tomando meu café lentamente olhando diretamente para ele.
- Não irei vender minhas terras senhor Ferreira - disse retribuindo meu olhar e comendo também.
Continua...
A história já está completamente pronta com 30 capítulos, vai ter dois jeitos deu postar, quando o capítulo estiver 10 comentários (contando tanto no Spirit quando no Wattpad juntos) ou no dia seguinte.
Para quem não gosta de escrever, pode comentar uma 🐢 animalzinho para eu saber que gostou 😉
PS: Verei em duas em duas horas quando comentários tem 😘😘
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Amores Rivais (Romance Gay)
RomanceDuas pessoas completamente diferentes podem realmente se amar? Bernardo é um empresário sem qualquer sentimento que herdou a empresa do seu pai, por pressão dá mãe está noivo de uma mulher fútil, filha de um sócio. Pedro Henrique é um fazendeiro si...