A Garota encrenca♥

008♥

-Queria pedir mais uma coisa a vocês, posso?- perguntei me dirigindo a eles. Eles balançaram a cabeça em concordância.- Não gostaria que mais ninguém, além de vocês e o dono da rocinha e a Helena, saibam quem eu realmemte sou. Okay?
-Pode deixar, mas o que você é da helena?- disse o Hr num tom preocupado.
-Espero ser apenas uma amiga, mas pode deixar, ela não vai se envolver com os meus esquemas.
-Tudo bem então.- disse sério, ele parecia não ir muito com a minha cara.
-Eai Hr bora fazer um baile? Precisamos comemorar nossos novos negócios.- Disse olhando pra mim e sorrindo.
-Pode ser, comunique o Dj e organize tudo.- disse sério e pediu para mim o acompanhar fiz o que ele pediu.

Chegamos a casa em que eu e a Helena viemos hoje, parece ser a casa dele.
-Vou dizer ao dono da rocinha que amanhã a tarde, ele pode vir aqui, já que de manhã você tem aula.- disse já começando a subir as escadas.- Pelo que eu sei, não é bom faltar na primeira semana de aula.
-Bom pode pedir que ele venha de manhã se for por conta da escola, pois eu fui suspensa por 2 dias.- disse e ele me olhou assustado.
-O que você fez pra ser suspensa?- disse interessado, mas logo fechou a cara novamente.
-Chinguei a professora.- disse ele acenou com a cabeça e subiu para o andar de cima.

Depois que ele subiu desceu Helena e Gabriel do mesmo lugar onde o Hr estava a pouco.
-Eai agora você pode me contar?- Balancei a cabeça concordando.- Gabriel, vai jogar bola com os garotos na rua, mas tome cuidado meu amor.- ela disse e ele foi.

-Bom vamos começar, você já ouviu falar dos traficantes de New Orleans né?
-Sim, o meu primo me disse que eles tem o maior fornecimento de drogas do mundo inteiro, porém a poucos traficantes lá.- falou ela parecendo se oembrar das palavras de seu primo.
-Bom já ouviu falar do Sol Negro?
-Lógico, ele era um dos maiores traficantes do mundo de acordo com o meu primo, pelo que o Rick falou, ela era uma mulher, ele falou o nome dela porém não me lembro, esse nome não foi liberado pra muitas pessoas.- disse me olhando atentamente esperando ouvir a minha explicação por ter assuntos com o Hr.
-O nome dela é Mirela Moréias.- disse e ela caiu pra trás em cima do sofá desmaiada, eu logo gritei chamando o Hr.

Ele desceu correndo e logo viu o estado de sua prima.
-O que aconteceu?- pareceu preocupado.
-Contei a ela que eu sou a Sol Negro e ela desmaiou.
-Deve ter sido de grande choque a ela, sempre contei sobre o mundo dos tráficos pra ela, ainda bem que ela nunca se interessou. Segure ela aqui.- peguei a cabeça dela e coloquei sobre a minha perna. Logo ele voltou com um pano e álcool, molhou o pano no líquido e colocou perto de seu nariz.

Ela acordou ainda em choque e me olhou.
-Você é mesmo a Sol Negro?- disse com uma voz fraca. Murmurei um "uhum".
Ela me surpreendeu num abraço, fiquei sem reação, logo ela me soltou pois percebeu que eu tinha ficado confusa, eu não tinha muitos laços afetivos, mas esse abraço dela me fez bem.
-Desculpa, mas, você não é tão nova, não deveria passar por tudo isso. Mesmo te conhecendo tão pouco, fiquei muito preocupada em você no tiroteio lá em baixo.
-Obrigada!- sorri em seguida.
-Helo (apelido que o Hr chama a Helena), vamos ter baile em comemoração a chegada de sua nova amiga, preparem- se garotas, hoje a noite vai render.- disse a última frase dirigida a nós duas.
-Bom, você pode ir se arrumar lá em casa, depois na hora do baile, você vem comigo.- disse eu a ela.
-Claro que sim, é óbvio se não for muito encomodo.- disse e sorriu, aorri em seguida dela.

Chegamos em minha casa e encontrei o meu pai deitado no sofá assistindo algum jogo na TV.
-Oi pai.- ele me olhou e olhou a Helena.- Essa é a Helena uma amiga, vamos a uma festa a noite e ela vai se arrumar aqui, tchau.
-Olá, fique a vontade Helena.
-Obrigada senhor Moréias.- disse gentilmente.

Nos arrumamos e na hora da festa, a Helena disse que teria que buscar um amigo e nos encontrariamos lá.
Sai com o meu carro em direção ao Alemão,  eu acabei decorando onde é com ajuda da Helena.

Chegando no pé do morro, havia muita gente lá fora, percebi que havia uma entrada onde o meu carro poderia passar para poder ficar dentro da comunidade e fui até ela, tinham 4 armários na porta.

-Onde a patricinha acha que vai?- disse um dos armários. Eu ODEIO que me chamem de patricinha...