Quando você faz uma maratona contra o deus do sol

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Notas iniciais do capítulo

Hei gente, adivinha quem apareceu depois de um desaparecimento sem fim? Exatamente, NÓS! E eu estou tão feliz de estar aqui com vocês! Ainda mais com este maradivoso - e tretoso -capítulo. Nós só queremos agradecer a todos os leitores que nos apoiaram, nos esperaram, e principalmente não nos abandonaram, caras, vcs são demais! Sem mais delongas, vamos ao capítulo!

AVISO: ESSE CAPÍTULO TEM AUTO ÍNDICE DE FOFURA, PEGAÇÃO, TRETAS MALIGNAS E... AH, VÃO LER O CAPÍTULO Q VOCÊS VÃO ENTENDER MELHOR! :3

♡♡♡



- Bom... – sorri pra ela. – Dizem que os bêbados sempre falam a verdade.

Nós tínhamos parado de andar, de modo que agora Cammy me encarava de braços cruzados e com raio-lasers saindo dos olhos. Era impressão minha ou ela aparentava não estar nem um pouco a fim de dançar comigo? Na verdade, sua cara parecia mais expressar um belo "queria estar tomando um chá com as fúrias nesse exato momento." Bom, talvez eu estivesse enganado.

- Um momento.

E como num belo passe de mágica, o meu estralar de dedos mudou a música. O que? Esqueci-me de falar que ainda sobraram alguns poderes? Porque (iupi) sobraram. Os considerados inúteis aos olhos de Zeus, pra ser mais preciso.

- Isso... – Camille indicou a festa com o dedo, confusa. – É Elvis?

Dei de ombros. – É.

Na verdade, eu tinha certa rixa com Elvis (não que ele – ou alguém – soubesse disso). Ela começou depois que (olha o desaforo!!!) algumas ninfas e deusas (obviamente, sem nada na cabeça) começaram a compara-lo a mim (euzinho! Apolo todo poderoso!). Algumas ainda tiveram a audácia de acha-lo melhor que EU (não que elas ainda estejam vivas, cof, cof)! Mas aí ele morreu e todos voltaram a focar em mim como deve ser. Enfim, apesar de eu não ir muito com a cara dele, as meninas vão, e eu imaginei que Cammy ia ir também (se bem que não dá pra esperar nada dessa menina. Ô garota de mal com a vida, credo!). Quando Elvis começou a cantar, porém, ela só franziu as sobrancelhas e me olhou desconfiada, embora não tenha me empurrado quando eu trouxe seus braços para meus ombros e embalei sua cintura, eliminando o espaço entre nós. Seu olhar desconfiado continuou, embora ao invés de me empurrar, ela tenha arrastado os pés no mesmo ritmo lento que eu.

- É bom que saiba que eu só estou dançando com você pra você não vir me encher o saco depois, então nem pense que esse truquezinho da musica lenta e romântica está funcionando. A propósito, é melhor você voltar com essas mãozinhas sorrateiras pra minha cintura antes que eu te fure com uma das facas da Margot.

Suspirei.

- Nada de fato te conquista, então não pode me culpar por tentar. Agora cale a boca, porque por mais incrível (e suspeito) que pareça, eu só quero dançar com você. Adoraria conversar também, mas se você for continuar mostrando suas ferraduras novas, eu prefiro que você fique calada.

Ela franziu as sobrancelhas, mas continuou dançando.

Cammy

Eu devia estar com raiva ou algo do tipo, mas tudo que eu conseguia sentir era uma leve – pra não falar pesada – desconfiança. Quer dizer, Apolo praticamente me sequestrou para longe de Dionne, colocou uma música romântica – embora eu odeie admitir essa parte – e disso que só – ênfase no – queria dançar comigo. E mais, ele pareceu estar sendo realmente sincero com isso! Sem contar que, até agora, ele não havia tentado me agarrar. Ele até me segurou com mais força quando me separou de Dionne, admito, mas foi um gesto considerado mais suave e educado. Quer dizer, quem imaginou que as palavras Apolo, gentil, e não-agarramento estariam na mesma frase? Pois é. MUITO estranho.

A Seleção de ApoloOnde histórias criam vida. Descubra agora