• 2° - Quando o deus tarado quer me ver seminua

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Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinha do outro lado da tela! Aqui é a Janis. Não é uma pegadinha, nem um falso capítulo com mensagem e avisos. Estamos de volta e trazemos boas notícias pra vocês. Infelizmente tivemos de fazer uma pausa na fanfic por falta de tempo, porque eu estava muito atarefada na faculdade – Letras Português/Inglês -, e a Carol precisou de se mudar de estado e se formou no Ensino Médio. Agora ela vai começar a faculdade de (advinha que dê?) Letras Português/Inglês. É isso aí, seremos duas professoras pobres! A gente combina demais, né não?! Caso você queira nos conhecer melhor, aqui vai ter o link dos nossos instagram(s).Sem mais delongas, boa leitura!P.S.: Capítulo em novo em breve. Nessas férias nós vamos escrever adoidado!https://www.instagram.com/janis.camargo_/https://www.instagram.com/carolgf07/

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Como já estava virando de costume, acordei com Flora me chamando. Sonolenta, dei um breve bocejo e me espreguicei, limpando uma baba em minha bochecha enquanto me sentava na cama. Imediatamente Flora pegou uma bandeja que estava pousada no criado-mudo e colocou em minha frente, me entregando um envelope pardo logo em seguida.

Na bandeja havia uma jarra de néctar e uma tigela prateada de ambrósia que parecia ter a consistência de um mingau. Já o envelope não continha nenhuma identificação.

- Hum... – fiz, ainda sonolenta. – Pra quê isso?

- O Salão das Deusas está ocupado no momento, senhorita, então todas as selecionadas estarão fazendo seu café da manhã em seus respectivos quartos.

- Ah tá, legal... – espetei a colher no conteúdo da tigela. – Não que eu lamente profundamente por isso, mas porquê?

Ela baixou o olhar, desconcertada. – Não posso falar, senhorita. Ordem das próprias deusas.

- Certo – murmurei. – E o envelope? São novas regras ou algo do tipo?

- Não, senhorita. É de sua amiga, a senhorita Emily. Ela deixou aqui cerca de meia hora atrás.

- Ok – levantei da cama após comer, indo em direção ao banheiro. – Pode descansar, vou me arrumar sozinha hoje.

A ninfa fez uma reverencia, o que me fez revirar os olhos. Tanto tempo e elas ainda não se acostumavam, pensei enquanto me arrastava até o banheiro para escovar meus dentes e coisa do tipo. Já pronta, tomei um gole da água que estava em minha cômoda e abri o envelope deixado por Emmy.

Me encontre na academia,

Emmy

Quando cheguei lá, encontrei minha amiga na esteira, correndo.

- Porque não estou surpresa que a) os deuses tenham uma academia, e b) você já está enfurnada nela? – perguntei me sentando numa bola de ginástica de frente para ela.

- Porque você me conhece. – Me lançou um sorriso rápido, nunca perdendo o ritmo. – E então, como foi?

Cocei a cabeça, sem entender.

– Hã, bem?... Não sei, do que a gente tá falando?

- Do seu encontro com o Apolo, ué. – respondeu sem se virar.

Soltei um bufo.

- Sério Emmy? – revirei os olhos. Ela continuou lá, focada. – Será que dá pra você desligar essa coisa? Está me dando dor de cabeça.

- Não posso, e você, mais do que ninguém deveria estar me acompanhando nessa esteira. Você precisa cuidar melhor da sua saúde.

- E morrer enquanto pratico? Não obrigada. – Joguei meu cabelo para trás. – Só corro quando estou sendo perseguida por monstros...

A Seleção de ApoloOnde histórias criam vida. Descubra agora