Minha mãe é uma vaca

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Notas iniciais do capítulo

Hey, serhumaninhos que estão lendo isso aqui! Nós queremos agradecer a todos que estão comentando e favoritando a fic, e desejar uma boa leitura a todos vocês!

P.S.: Nós resolvemos dividir o capítulo em dois pra ajudar vocês no entendimento dos acontecimentos que estão por vir, e por isso, uma das partes pode ficar menor que o normal. Boa leitura!

♡♡♡


Sai praticamente voando por aquele corredor, brava e um tanto magoada pelo comentário do Apolo sobre mim. Como assim, eu não significava nada pra ele?

Já era de se esperar, um lado da minha mente ironizou. Depois de tudo que você fez, querer que ele te idolatre já e forçar um pouco a barra né?

- Eu não quero que ele me idolatre. – sussurrei. – Eu apenas queria que...

Ele te tratasse bem depois das inúmeras merdas que você fez a ele? Me poupe.

- Ah, cala a boca. – mandei em um tom mais alto, enquanto abria mais uma das inúmeras portas daquele subsolo.

Porém, quando levantei o olhar, dei de cara com os olhares confusos e até um pouco temerosos dos deuses e das selecionadas sobre mim, antes de eu ser quase morta em um abraço sufocante de urso. Deveriam estar assim por eu aparentemente ter gritado com o nada...

E você ainda duvida chuchu?

Revirei os olhos. Acho melhor parar de ler HQ's do Esquadrão Suicida por enquanto...

Só fui sair da minha discussão interna quando alguém começou a buzinar no meu ouvido, ainda abraçada a mim.

- CAMMY! O MEU ZEUS! CAMMY! VOCÊ ESTÁ BEM? – perguntou chorosa.

Fiquei completamente sem jeito. Como se já não bastasse um monte de gente me encarando como se eu fosse louca, Afrodite ainda cuidava do resto.

Tal mãe tal filha...

Eu já não mandei você calar a boca?

Bom, voltando... Pode parecer estranho, mas aquela era a primeira vez que Afrodite me abraçava.

- To viva. – murmurei contra os seus cabelos. Por Zeus, como alguém conseguia manter seu cabelo intacto enquanto o Olimpo era atacado? – Hãm... – comecei a ficar desconfortável quando ela não me soltou – Eh... Mãe... Dá para me soltar? Obrigada. – agradeci, assim que ela me soltou.

Afrodite, por outro lado, tomou meu rosto nas mãos, com olhos arregalados.

- O... o que você disse? – gaguejou.

- To viva?... – perguntei em dúvida. – Você tá bem Afrodite? Cheirou muito perfume foi?

- Não, não. – ela abanou as mãos, como se minhas perguntas fossem (e estivessem sendo) descartáveis. – Depois do "to viva"! – vendo meu olhar confuso, logo acrescentou: - O que você disse depois de "to viva"?

- Da pra me soltar?... – mais perguntei do que respondi.

Ela bufou impaciente.

- Não Camille! Antes disso!

Ponderei, tentando me lembrar.

_ Mãe?

Um sorriso estranhamente largo se apossou de seu rosto, me fazendo corar, retraída. Então, quando pensei que já havia atingido o nível máximo de constrangimento para a minha vida toda, ela desatou a chorar de novo, me sufocando em um abraço, me fazendo perceber o quanto eu estava equivocada. Sobre o constrangimento, é claro.

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