Como suas bochechas eram macias, agora que Henry tocara a pele de Amélia, ele desejava mais ainda tocar-lhe os lábios. Ele meio que foi pego de surpresa quando Amélia pediu-lhe o telefone, mas ele não hesitou em momento algum, simplesmente entregou o celular para Amélia, e a observava mexendo em seu telefone, depois de terminar ela pronunciou o nome dele. "Por favor, diga meu nome só mais uma vez" ele murmurou, implorando, antes da garota se for, ela não ouviu, claro, e Henry também não queria que ela escutasse, mas como ele desejava que ela o chamasse pelo nome de novo. Ele parou e observou a garota ir embora, e quando tristemente ela já havia partido, ele verificou o que Amélia estava fazendo e porque pedira-lhe o celular.
Quando ele desbloqueou a tela, a primeira coisa que nunca passaria despercebido pelos olhos de Henry foi o nome de Amélia gravado, e seu número embaixo, ele nunca se sentiu tão feliz em toda a sua vida até aquele dia insignificante. Henry se encaminhou pra sua casa, e no caminho pensou como seria sua vida se pudesse ter Amélia só para si, aquele sorriso só para si, o olhar, a ternura, senhor, seus lábios somente para si. Era inútil achar que Amélia sairia de sua cabeça, nem por um milésimo de segundo, como ele poderia esquecê-la, esquecer aqueles olhos? Seu cheiro ? Jamais, tal hipótese era considerada impossível naquele momento. Henry voltou disposto pra casa, sua vida tinha significado agora, tinha sentido, agora Henry tinha por quem e pelo que lutar.
*
Amélia abriu a porta de entrada de sua casa e subiu as escadas, ainda ofegante. Depois de colocar seu número no celular dele, ela correu, pois assim não saberia a reação dele. Será que ele havia visto? E se viu, o que será que ele pensou? Droga, eu não deveria ter feito isso, Amélia pensou, meio arrependida. Ela sentou em sua cama, pegou seu celular e infelizmente nada havia mudado, zero ainda continuara sendo o número de mensagens em seu telefone. Amélia então foi tomar seu banho, e depois foi se deitar, a garota estava exausta, o dia havia sido longo. Ela acordou com uma batida em sua porta, era sua mãe a chamando para jantar, ela então se levantou, mais cansada ainda, e foi.
- Olá filha, e aí ? O que achou da sua nova escola ? - ela perguntou.
- Legal.
- Já conheceu alguém?
- Não mãe - Amélia mentiu. - Estou cansada, posso ir comer no meu quarto ? - Ashley acenou com a cabeça, em concordância.
Amélia estava comendo em sua escrivaninha e pegou seu celular, o coração de Amélia pareceu que ia á qualquer momento passar pela sua boca. Ela havia recebido uma mensagem, de Henry. Ela hesitou por um intervalo de tempo, ele poderia ter mandado a mensagem por engano ou alguém mandou a mensagem de sacanagem, Amélia se sentiu uma idiota por estar sendo tão esperançosa e ter pensado em tais hipóteses.
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Além das barreiras do coração
RomanceAmélia é uma garota comum, mas não igual as outras. Já sofreu com o amor, não era verdadeiro, Amélia supunha, porque se fosse, bom, não teria acabado. Mas o verdadeiro amor está á caminho do coração da garota, e fará com que ela experimente coisas q...