capítulo 2

8 0 0
                                    

***

O garoto Henrique, ou como alguns o chamavam: Henry, acordou com os raios do sol, iluminando e esquentando a pele de sua face.
Acordou exausto, e ao olhar para seu despertador havia acordado antes dele tocar, talvez algo de diferente acontecesse finalmente naquela escola. O mesmo clichê de sempre, a mesma hierarquia de sempre, populares no topo, dentre eles, jogadores de futebol e patricinhas banhadas em dinheiro.

O resto do pessoal se encontrava abaixo da linha, os nerds, góticos, os carinhas da erva e os socias mas não populares.
Talvez Henry não se encaixasse em nenhum desses grupos, mas esperava pelo dia em que isso pudesse mudar, em que alguem o entendesse e nao o desse rotulos.
Henry não era popular, mesmo sendo o melhor jogador do time, não conseguia se imaginar sendo como aquelas pessoas, rebaixando os que não se vestiam do jeito deles, os que não seguisse a moda que eles criassem, não, não queria ser um deles.
Encaminhou-se ao banheiro e resolveu tomar um banho. Saiu do banheiro após sua longa ducha e trocou de roupa, uma jeans e uma blusa preta. Pegou sua mochila e desceu as escadas, e praticamente engoliu seu café da manhã. Podia ter acordado cedo, mas passou a cota de tempo no chuveiro, pegou uma maça do cesto e saiu em disparada para a escola.

***
Amélia estava sob todo e total efeito do estado de nervosismo, ela não conhecia aquelas pessoas que a rodeavam e não fazia ideia de onde era a sua sala. Bem ela não tinha escolha, teria que perguntar a alguém.
- Com licença, onde fica a sala de geografia ? - ela perguntou a uma menina de cabelos ruivos, que aparentava ser legal.
Ignorada, ela foi com sucesso. Amélia estava indo buscar informações na secretaria, quando se deparou com um garoto incrivelmente encantador. Ele era alto, aparentava ter mais ou menos 1,75 de altura, seus olhos eram maravilhosamente verdes. Sua pele era clara, o que deixava seus lábios carnudos,intensamente rosados. Espere, não seja tola Amélia, pensou consigo mesma, não pode se permitir aguentar aquela dor denovo.


Além das barreiras do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora