Nunca visitei minha tia, pois quase nunca ela estava em casa, e quando estava, ela que vinha me visitar.
Quando olhei para a casa, percebi que a casa parecia uma mansão de filme de terror. O dia estava nublado, e isso ajudou para que a casa ficasse ainda mais sombria.
Minha mãe e eu fomos até a porta de entrada depois de estacionar o carro. Assim que que Minha M. abriu a porta da casa eu já estava pensando assim "Ô mainha vamo simbora dessa casa pelo amor das nossas vidas! Mexer com coisas de gente morta é perigoso mainha." Porém, eu apenas pensei. Deixe ela entrar na frente por precaução, né? Depois que ela deu uns 10 passos eu entre e comecei a seguir ela. Depois que a maior parte do meu medo se acalmou, comecei a olhar os detalhes, e percebi que a tal "casa" era uma mansão.
-Você já sabe o que vai fazer com todos esses móveis?- Perguntei e minha voz ecoou.
-Provavelmente a maior parte deles eu vou jogar no lixo, eles já estão muito acabados, e a outra parte eu vou doar.- Ela falou passando a mão encima de um sofá velho.
Todos os móveis estavam fora de época, eles tinha a aparência daqueles móveis que você hoje em dia só vê em filmes antigos, ou na casa daquele vovózão que nunca se desfaz das coisas dele.
Avisei uma longa escada, e logo em seguida fui até ela. Quando cheguei no pé da escada olhei para cima, a escada era longa. Eu fui subindo e quando finalmente cheguei no fim da escada olhei para baixo, vi que minha mãe estava no telefone, e estava chorando, provavelmente ela estava falando da minha tia, ela ficou muito frágil depois que ela faleceu. Ela não gostava de que eu a visse chorando, não sei porque. Deduzir que ela estava falando com o meu pai que estava em Nova York, ele viajava muito por conta do trabalho dele. Continuei andando para descobrir mais sobre aquela "casa".
Enquanto eu explorava o primeiro andar, vi um corredor enorme de quartos -não sabia que minha tia recebida muitas visitas para ter tantos quartos assim- decidi andar até o final do corredor. Algumas portas estavam abertas e a maioria fechada, os quartos seguiam um certo padrão.
Vinha uma luz violeta da última porta do corredor, fui até ela e a porta não estava aberta. Fui rápido até a minha mãe para pegar as chaves dos quartos, ela procurou na bolsa e então me entregou.
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O Espelho e Aquele Menino
Ficção AdolescenteLuana é uma garota de 16 anos que encontra um espelho mágico e consequentemente, o amor da sua vida, porém, esse amor é de outra dimensão. ••• Plagiar é crime Crie o seu Seja único Seja original